Por força da lei, os donos de cães, gatos ou furões vão passar a ter de registar obrigatoriamente os seus animais de estimação no sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC). O diploma, que entrou em vigor a 25 de outubro de 2019, criou uma taxa de registo de 2,50 euros. Mas sabe-se agora que, afinal, os custos vão ser maiores: tudo depende do veterinário, uma vez que à taxa do registo acresce a colocação do microchip e o valor da consulta.
A Ordem dos Médicos Veterinários começou a receber nos últimos dias vários “pedidos de esclarecimento” a propósito do assunto, segundo escreve o Público. Na prática, e segundo a explicação do bastonário da Ordem, Jorge Cid, “a taxa de 2,50 euros, que saiu no decreto-lei, é uma taxa que os médicos veterinários têm de pagar à base de dados [em que uma parte é para o Estado] para poderem registar animais”.
De acordo com o responsável, o preço final a pagar pelo dono do animal será sempre superior a 2,50 euros. A fatura incluirá também a colocação do microchip e a consulta, algo que irá variar de veterinário para veterinário. Ou seja, o valor dependerá sempre dos tratamentos (ou não) necessários para regularizar o boletim do animal. O jornal em causa consultou os preços de cinco clínicas no Porto, Lisboa, e Algarve, concluindo que o preço mais baixo praticado era de 25 euros e o mais alto de 50.
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