Entrar no clube ou no grupo correspondente ao 1% dos mais ricos do mundo não está, claro, ao alcance do comum dos mortais. No principado do Mónaco, por exemplo, é preciso ter 7,9 milhões de dólares (6,5 milhões de euros) para integrar a lista, segundo o relatório “The Wealth Report”, publicado recentemente pela consultora Knight Frank.
Seguem-se no ranking Suíça, EUA e Singapura, por esta ordem, onde os ricos têm de ter, para entrar no lote dos 1% mais afortunados, 5,1 milhões de dólares (4,2 milhões de euros), 4,4 milhões de dólares (3,6 milhões de euros) e 2,9 milhões de dólares (2,4 milhões de euros), respetivamente.
Segundo Liam Bailey, global head of Research da Knight Frank, a importância das políticas fiscais é bem notória no ranking, sendo que no Mónaco, por exemplo, os residentes não pagam muitos impostos sobre os rendimentos. “Podemos ver claramente a influência da política tributária no topo”, disse o responsável.
O estudo da Knight Frank permite ainda concluir que a pandemia da Covid-19 contribuiu para aumentar o fosso entre os países mais ricos e pobres. O nível de riqueza necessário no Mónaco para integrar o grupo dos 1% mais ricos é quase 400 vezes superior ao do Quénia, por exemplo, que se encontra na cauda da tabela.
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