
Os dados mais recentes da Segurança Social (SS) relacionados com o subsídio de doença são alarmantes: em 2022, a SS pagou em média, mensalmente, 292.708 prestações por doença. Trata-se do valor mais alto de sempre desde que há dados. O mesmo acontece com o subsídio de desemprego, mas em sentido contrário, ou seja, está em mínimos.
Segundo o Expresso, que se apoia em dados da SS, os subsídios de doença pagos no ano passado incluem o subsídio de doença propriamente dito, o subsídio de doença profissional e todos os apoios Covid-19, relacionados com baixas ou isolamentos profiláticos.
Feitas as contas, no ano passado, foram pagos por mês, em média, 292.708 prestações por doença, o valor mais alto desde pelo menos 2010. Em 2021, por exemplo, foram 203.075 e dez anos antes, em 2012, foram 95.266.
Relativamente ao número de beneficiários com subsídio de doença, foram processados, no ano passado, 152.873 subsídios (média mensal), mais 10,6% que em 2021 (138.213). É, também neste caso, o valor mais elevado desde pelo menos 2010.
Em sentido inverso encontram-se os subsídios de desemprego, tendo a SS pago um número historicamente baixo de apoios mensais: em 2022, a SS atribuiu, em média, 181.426 subsídios por mês, sendo este o segundo valor mais baixo desde pelo menos 2006.
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