
A taxa de inflação homóloga da Zona Euro abrandou para 8,5% em fevereiro, face aos 8,6% do mês anterior, com a componente da alimentação a registar a maior subida de preços (15%), segundo uma estimativa rápida divulgada pelo Eurostat esta quinta-feira (2 de março de 2023). Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) manteve-se estável, nos 8,6%, de janeiro para fevereiro.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, a taxa de inflação anual abrandou pelo quarto mês consecutivo: 10,1% e novembro, 9,2% em dezembro, 8,6% em janeiro e 8,5% em fevereiro. Está, no entanto, muito acima do valor registado no período homólogo (5,9% em fevereiro de 2022).
O recuo da taxa de inflação na componente da energia (de 18,9% em janeiro para 15,5% em fevereiro) mantém-se desde novembro último, mas, por outro lado, a componente da alimentação, álcool e tabaco continua a apresentar uma subida da taxa de inflação setorial, tendo chegado aos 15,0%, que se compara com a de 14,1% de janeiro.
Sem as componentes de energia, alimentação, álcool e tabaco, a taxa de inflação homóloga da zona euro, em fevereiro, seria de 5,6%, segundo a estimativa.
Em fevereiro, entre os 20 países da moeda única, as mais altas taxas de inflação homóloga – medida pelo IHPC – foram observadas na Letónia (20,1%), Estónia (17,8%) e Lituânia (17,2%). Já as menores registaram-se no Luxemburgo (4,8%), na Bélgica (5,5%) e em Espanha (6,1%).
Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo IHPC manteve-se estável, nos 8,6%, de janeiro para fevereiro.
*Com Lusa
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