São vários os bancos centrais que estão a subir as taxas de juro. Em junho, no Zimbabué, o aumento foi de 1.000 pontos base.
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Como estão a evoluir os juros no mundo
Expresso

Esta é uma pergunta que muitas pessoas colocarão: quando vai o Banco Central Europeu (BCE) parar de subir as taxas de juro diretoras, que num ano – entre junho de 2022 e junho de 2023 – subiram 400 pontos base para 4%? Em julho não será, segundo anunciou Christine Lagarde, presidente do regulador europeu. A verdade é que são vários os bancos centrais que estão a subir as respetivas taxas de juro, como é possível ver na imagem.

Segundo dados compilados pelo Expresso, foi no Zimbabué que as taxas de juro mais aumentaram em junho: 1.000 pontos base (p.b.). Turquia e República Democrática do Congo completam o pódio, com aumentos de 650 e 200 p.b. 

À semelhança do que aconteceu com BCE, outros seis bancos centrais aumentaram os respetivos juros 25 p.b. A saber: Austrália, Canadá, Dinamarca, Suíça, Sérvia e Macedónia do Norte. 

No caso do BCE, os analistas preveem um novo aumento de 25 p.b. em julho, o que colocaria os juros nos 4,25%, um nível elevado similar ao de há 15 anos, em meados do ano da crise financeira mundial de 2008. De recordar que o anúncio da próxima subida das taxas diretoras tem data definida: 27 de julho de 2023.

De acordo com a publicação, o Banco do Canadá testou uma paragem de juros a partir de fevereiro, mas em junho voltou a aumentá-los, conforme referido. Já no caso dos EUA, o Fed, após vários aumentos sucessivos, não mexeu nos juros em junho.

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