
Todos os anos, o Reuters Institute for the Study of Journalism publica um relatório sobre o consumo de notícias digitais. A última edição, baseada em inquéritos a mais de 93 mil pessoas em 46 países, documenta como a confiança geral nas notícias diminuiu dois pontos percentuais (p.p.) no ano passado. Cerca de quatro em cada dez pessoas diz confiar na maioria das notícias em grande parte do tempo. Entre os países inquiridos, a Finlândia continua a ser o país com o nível de confiança mais elevado (69%). Já a Grécia encontra-se na cauda da tabela (19%).
A percentagem de pessoas em todos os países inquiridos que estão “muito” ou “extremamente” interessados em notícias e que as consomem regularmente caiu de 51% em 2022 para 48% em 2023. Muitas pessoas estão a optar por racionar ou limitar cada vez mais a exposição às notícias, ou pelo menos a algum tipo de notícias.
De acordo com o Statista, que se apoia no relatório, com a abundância de canais agora disponíveis, “não é surpreendente que os consumidores de notícias se sintam cada vez mais sobrecarregados e confusos, e que muitos estejam a afastar-se temporária ou permanentemente”. As redes sociais que dependem mais de vídeos, como o TikTok, o Instagram ou o YouTube, estão a tornar-se cada vez mais importantes para as notícias, conclui o estudo.
Na imagem não aparece Portugal, que conseguiu ter, no estudo, uma classificação interessante: 58% dos inquiridos dizem ter um nível de confiança nas notícias elevado, encontrando-se, por isso, à frente de países como Alemanha, Brasil, Japão, Espanha e França.
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