
O calor “aperta” e as férias estão aí a porta para muitas famílias. Mas os últimos tempos têm sido marcados por perda de poder de compra, devido à alta taxa de inflação e ao aumento dos encargos com a casa, por exemplo, o que levou muitas pessoas a ter de recorrer a poupanças. Agora que o merecido período de descanso está a chegar há que “fazer contas à vida”. Será que recorrer ao crédito é uma boa opção? Explicamos tudo sobre este tema no artigo de hoje da Deco Alerta.
A rubrica semanal Deco Alerta é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news e destina-se a todos os consumidores em Portugal.
A minha família, somos cinco, atravessou o primeiro semestre deste ano com muitas dificuldades. Entre gastos muito controlados e um orçamento ainda mais rigoroso que o habitual, conseguimos chegar aqui sem entrar em incumprimentos, mas sem quaisquer poupanças extra. Queremos muito ter, pelo menos uma semana, férias descansadas e até fora da “rotina”. Estamos a pensar recorrer ao crédito para gozar o tão desejado período de férias. O que me (nos) aconselham?
Acreditamos que depois de um ano de elevado stress financeiro, a tua família deseje e mereça o tempo de férias.
Também é certo que, tal como vós, muitos consumidores não conseguiram poupar o suficiente e o recurso ao crédito parece ser a solução para ir “àquele destino de sonho”.
Claro que o ideal seria ter poupado para esse objetivo, pois poderão ter de suportar juros, mas tens diversas possibilidades de crédito, seja o cartão de crédito ou o crédito para férias.
Assim, antes de decidires, informa-te connosco e façam uma escolha consciente:
Agências de viagens
As agências de viagens disponibilizam pacotes de férias a pagar em prestações e “sem juros”, mas deves confirmar se não terás mesmo custos e comparar com outras propostas de preços.
Crédito para férias
As ofertas de crédito para férias são muitas. Consulta os vários bancos e escolhe a oferta que tiver a menor Taxa Anual de Encargos Fixa Global (TAEG), taxa de juro que contempla todos os custos do financiamento.
Cartão de crédito
Se tiveres condições de pagar a totalidade do crédito nos 20 a 50 dias seguintes não te serão cobrados juros, mas pondera se terás condições para o fazer. Usar o cartão de crédito para pagar as férias também pode ter vantagens:
Imprevistos
Porque imprevistos acontecem, ter um cartão de crédito pode resolver uma emergência que poderá surgir;
Recompensas: cashback
Os cartões com modalidade cashback permitem receber uma percentagem sobre o valor que gastares (em regra entre 1% e 3%);
Seguros associados
Confirma se o cartão tem esta modalidade e que seguros inclui. Por exemplo, se pagares a viagem de avião com o cartão de crédito poderás beneficiar de seguro de viagem (modalidade incluída nos cartões mais caros) ou coberturas que poderão incluir assistência em viagem, acidentes pessoais, internamento hospitalar, despesas médicas e repatriamento;
Taxa de câmbio
Se vais viajar para fora da Europa, com o cartão de crédito poderás obter taxas de câmbio mais favoráveis nos pagamentos a efetuar.
Conta-ordenado
Se pretendes usar o descoberto autorizado associado à conta-ordenado, lembra-te que ficarás com uma dívida e vais pagar juros a contar logo do momento em que começar a usar o crédito.
Crédito pessoal
O crédito pessoal não tem fim específico e pode ser exigida uma livrança e um seguro de vida ou de proteção de crédito. Incorrerás em juros e terás de pagar comissões. Deves avaliar a TAEG associada.
Informa-te aqui.
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