Decisões dos bancos centrais refletem diferentes abordagens para controlar a inflação.
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Jerome Powell
Getty images

A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) e o Banco Central da Noruega decidiram manter as suas taxas de juro, enquanto o Banco de Inglaterra optou por aliviar a pressão sobre consumidores e empresas, reduzindo o preço do dinheiro. As decisões refletem diferentes estratégias adotadas pelos bancos centrais face ao cenário económico global.

Nos EUA, as taxas de referência continuam no intervalo de 4,25%-4,5%, tal como já era antecipado pelos mercados e pelos analistas. A decisão surge apesar das críticas constantes do Presidente Donald Trump, que tem pressionado para uma redução das taxas. 

Em comunicado, a Reserva Federal destacou que a economia norte-americana continua a crescer, apesar de uma ligeira contração de 0,3% no primeiro trimestre devido a oscilações nas exportações líquidas. 

Embora a inflação se mantenha elevada, o desemprego permanece baixo e as condições do mercado de trabalho são estáveis. Ainda assim, a Fed alerta para o aumento da incerteza económica, reconhecendo riscos mais elevados tanto para a inflação como para o desemprego.

O Banco de Inglaterra, por sua vez, anunciou uma redução da sua taxa de juro de 4,5% para 4,25%, marcando a primeira descida desde fevereiro de 2025. O corte foi aprovado por cinco votos a favor e quatro contra, refletindo a desaceleração gradual da inflação no Reino Unido. Embora a economia britânica tenha mostrado sinais de recuperação, o banco central manteve um tom cauteloso, mencionando ainda riscos associados à incerteza do comércio mundial.

Enquanto isso, o Banco Central da Noruega optou por manter a sua taxa de juro em 4,5% para controlar a inflação e mitigar os riscos económicos globais. A medida reflete a estratégia do banco de evitar uma redução prematura das taxas, o que poderia impulsionar a inflação. No entanto, a instituição norueguesa indicou que pode reduzir as taxas ao longo de 2025, dependendo da evolução da economia global e da política comercial.

*Com Lusa

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