Em 2016 está garantido que o pagamento do subsídio de Natal das pensões e dos salários da Função Pública vai continuar a ser feito em duodécimos, estando tudo ainda em aberto para 2017. Isto, caso o socialista António Costa chegue a formar Governo.
Apesar de o líder socialista estar contra o pagamento do subsídio de Natal em duodécimos, conta o Jornal de Negócios, o PS entende que em 2016 se tornaria tecnicamente mais difícil de desfazer a medida, uma vez que os cortes dos salários da Função Pública vão ser repostos a um ritmo trimestral.
A decisão de começar a pagar o subsídio de Natal ao longo de 12 meses ocorreu pela primeira vez em 2013, com o argumento de ajudar as famílias mais aflitas a gerirem melhor o seu orçamento, mensalmente.
Além da questão técnica invocada pelo PS, o diário diz que há outra, de natureza política. 2016 será ano de repor rendimentos, mas, uma reposição do subsidio de Natal implicaria que o rendimento mensal diminuísse. Ou seja, os aumentos salariais e de pensões não se fariam sentir, o que anularia o efeito percebido da decisão.
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