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Imobiliário português vende-se em Paris

Paris vai ser palco da 4ª edição do Salão do Imobiliário e Turismo Português e o evento vai ser replicado em Lyon, pela primeira vez, a 3, 4 e 5 de julho, de acordo com informações da organização - a cargo da Câmara de Comércio e da Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP).

Face ao interesse crescente dos franceses pelas casas em Portugal, o objetivo é "atingir quase toda a França com os dois salões", disse à Lusa Carlos Vinhas Pereira, presidente da CCIFP, que organiza o evento que decorre nos dias 5, 6 e 7 de junho.

E o responsável não exclui a hipótese de alargar este salão ao sul de França em 2016.

Desde a primeira edição, em 2012, o Salão do Imobiliário e Turismo Português em Paris foi responsável por "750 milhões de euros de vendas imobiliárias" e este ano pretende "ultrapassar os mil milhões de euros", precisou Carlos Vinhas Pereira à agència de notícias.

Carlos Vinhas Pereira apontou como fatores atrativos em Portugal os "preços muito competitivos das casas", "a mesma cultura", a gastronomia portuguesa, a natureza, a segurança e o acesso aos cuidados de saúde, sublinhando que a isenção de impostos prevista no estatuto do residente não habitual em Portugal é apenas "a cereja do Fundão em cima do bolo".

O presidente da CCIFP explicou, também, que atualmente há "mais de 7.500 franceses com o estatuto de residente não habitual [em Portugal], 5.600 dos quais são reformados", estimando que no final do ano o número suba para "cerca de vinte mil franceses a viver em Portugal como residentes fiscais portugueses".

Graças ao estatuto do residente não habitual em Portugal, os reformados do setor privado - cujos rendimentos não sejam considerados obtidos por fonte portuguesa - podem ter uma isenção fiscal durante dez anos, desde que residam em Portugal 183 dias por ano e não tenham tido residência fiscal no país nos últimos cinco anos.

A quarta edição do Salão do Imobiliário e Turismo Português em Paris vai contar com 180 expositores - mais 40 que no ano passado - incluindo stands de "vários concelhos do interior [de Portugal] que precisam de uma vitrina internacional", precisou Carlos Vinhas Pereira, sublinhando que os 25 mil visitantes esperados na Porte de Versailles vão contar também com uma oferta gastronómica e turística.

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