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Incluir a obrigação de 20% dos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa se destinarem a habitação e de um prazo máximo de 10 anos para obras foi ontem a proposta apresentada ontem pelo PCP e CDS-PP e discutida em reunião do executivo municipal (de maioria socialista) , mas a sua votação foi adiada para a próxima semana.

A proposta para colocação em hasta pública dos terrenos da antiga Feira Popular, por um valor base de 135,7 milhões de euros, será assim sujeita a votação já em julho, de forma a que a hasta pública aconteça em outubro.

“O senhor presidente, quando iniciou a reunião, disse que tendo em conta a importância que esta proposta tem, não iríamos votar hoje para conseguirmos reunir o máximo de consenso em torno da proposta”, justificou o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, citado pela Lusa.

A proposta prevê agora “um mínimo de 60% de área de construção para comércio e serviços e um mínimo de 20% para habitação”.

“Este mínimo para habitação foi, aliás, resultado de um excelente debate que tivemos hoje” e surgiu por proposta do PCP, precisou Manuel Salgado ainda , referindo que a este valor relativo à área de construção, juntam-se imposições para o terreno.

Obras num período máximo de 10 anos

“Junta-se 50% da área [do terreno] que tem de ser espaço público e 30% que tem de ser espaço permeável, portanto um jardim com árvores e relva”. Estas últimas regras já estavam previstas na proposta inicial, acrescentou.

O responsável adiantou que “em outubro será lançada a hasta pública”.

Segundo Manuel Salgado, a obra terá um prazo máximo de 10 anos, que resultaram de uma negociação com o vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira.

Sobre o local escolhido para alojar a Feira Popular de Lisboa, encerrada em 2003, Salgado disse esperar que o município “o possa anunciar em breve”.

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