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A Parque Escolar vai receber uma transferência de 340 milhões de euros das rendas que o Ministério da Educação tem de lhe pagar pelas escolas intervencionadas que passam a ser sua propriedade e para que a empresa pública liquide as dívidas junto da banca. Fora deste pacote ficam as verbas para oito obras de requalificação de escolas que estão previstas.

As verbas vão ser transferidas pelo Governo para a Parque Escolar entre 2016 e 2018, noticia o Diário Económico, dando nota de que são mais cem milhões face aos 236 milhões que o anterior governo transferiu para a Parque Escolar assumir as mesmas despesas entre 2013 e 2015. 

No ano passado foram concluídas 20 obras com um investimento de 260 milhões de euros. Caso não fossem aplicadas as regras, entretanto impostas por Crato em 2012, para a contenção de custos de materiais e de prazos, este valor seria superior em 20 milhões de euros, recorda o jornal.

Atualmente presidida por Luís Flores de Carvalho, a empresa foi criada em 2007 pela tutela de Maria de Lurdes Rodrigues para requalificar as escolas básicas e secundárias públicas do país. Desde 2007 a empresa já requalificou 152 escolas das quais 97 foram obras concluídas pelo anterior governo.

Durante a tutela de Nuno Crato, entre 2011 e 2015, a empresa sofreu uma forte remodelação e esteve praticamente parada, depois de ter sido tornado público um enorme desvio na despesa prevista. Cada obra custou ao Estado perto de 14 milhões de euros, ou seja, quatro vezes mais o valor inicial previsto.

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