
As obras no local onde ficará instalada a nova Feira Popular de Lisboa – na freguesia de Carnide – arrancam “até final do ano”, revelou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), salientando que se trata de uma “importantíssima infraestrutura”. “[A intervenção inicial será ao nível da] envolvente da Feira Popular e da construção do parque urbano onde se vai inserir”, adiantou Fernando Medina.
Segundo o autarca, que falava na Assembleia Municipal de Lisboa (AML), será construído um “parque estacionamento de 1.500 lugares, com oportunidade de expansão”. O mesmo estará localizado numa “área adjacente à estação de metro da Pontinha” e terá um preço “significativamente reduzido”, disse o responsável, citado pela Lusa.
De referir que Lisboa teve pela primeira vez uma Feira Popular em 1943, em Palhavã, junto à atual Praça de Espanha. Depois, em 1961, o parque de diversões mudou-se para Entrecampos, onde permaneceu até 2003, ano em que encerrou. Em novembro do ano passado, o presidente do município anunciou que o futuro parque de diversões da cidade iria abrir em Carnide, integrado num espaço verde de 20 hectares.
Requalificação do Eixo Central começa esta semana
Outra novidade dada por Fernando Medina na AML é o facto da requalificação do chamado Eixo Central começar esta semana, no caso as obras entre o Marquês de Pombal e a Avenida Elias Garcia. Esta será “uma transformação com benefícios muito significativos para todos aqueles que vivem, que trabalham e que visitam aquela zona”, referiu, citado pelo Público.
Na sua intervenção, Fernando Medina assegurou que o projeto que vai ser concretizado, e que contempla várias alterações relativamente ao que foi apresentado numa sessão pública há apenas uma semana, “dá resposta àquela que era a principal preocupação que muitos colocaram: a questão do estacionamento”.
Segundo as contas da CML, a versão inicial do projeto implicava o desaparecimento de 300 dos 619 lugares existentes à superfície. Agora, no troço entre o Saldanha e a Avenida Elias Garcia não só não se vão perder 156 lugares como se vão ganhar sete. Como? Introduzindo uma ciclovia bidirecional (no lado da Pastelaria Versailles, em vez das duas que estavam pensadas) e apostando no estacionamento em espinha no lado oposto da Avenida da República, escreve a publicação.
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