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Projeto imobiliário de Cacilhas promovido na Alemanha
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A administração da Baía do Tejo, empresa estatal que gere os parques empresariais na margem Sul do Tejo (Barreiro, Seixal  e Cacilhas), foi convidada para estar presente na Expo Real, a segunda maior feira de imobiliário da Europa, que se realiza em Munique (Alemanha) até quinta-feira (dia 6). Um convite que se deve ao facto do projeto imobiliário previsto e aprovado para os antigos  terrenos da Lisnave, em Cacilhas, Almada, ser considerados um dos cinco maiores na calha na Península Ibérica.

Os responsáveis da Baía do Tejo, que criaram a marca Lisbon South Bay para tornar estes ativos mais atrativos a nível internacional, consideram que a presença no evento tem como objetivo seduzir grandes investidores internacionais do ramo imobiliário. “No que respeita ao Lisbon South Bay, foi criada uma estratégia territorial que envolvesse os três territórios – Almada, Barreiro e Seixal. Mas o único projeto que está aprovado sem quaisquer problemas ambientais é o de Cacilhas (Almada)”, disse Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, ao Jornal Económico.

De acordo com o responsável, um estudo que foi feito segundo o projeto de Cacilhas concluiu que “será necessário um investimento global entre cerca de mil e de 1.200 milhões de euros para desenvolver esse plano de urbanização tal como está aprovado em Diário da República, por um prazo estimado de construção de 15 anos”.

E interessados não faltam, sendo que a Baía do Tejo já recebeu várias manifestações de interesse, destacando-se grandes investidores do setor imobiliário e outros ramos de atividade da China e de outros países asiáticos, da Europa ou da América do Norte. Jacinto Pereira recusou, no entanto, identificá-los.

Embora os terrenos de Cacilhas, onde se situava o antigo estaleiro da Lisnave, não apresentem problemas ambientais ao nível da contaminação dos solos, como os que ainda subsistem nos outros dois parques empresariais geridos pela Baía do Tejo na margem Sul do Tejo – Seixal e Barreiro –, permanecem ainda outros obstáculos antes que os investidores internacionais decidam avançar no terreno com os fundos financeiros para este novo projeto imobiliário, escreve a publicação.

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