O Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, um dos palcos do Campeonato Europeu de Futebol, em 2004, continua disponível para venda, por parte da Câmara Municipal de Leira, depois de frustrado o negócio com uma empresa inglesa que tinha manifestado interesse em adquirir o ativo imobiliário. O equipamento desportivo, que implicou um investimento de 90 milhões de euros, e o topo Norte seguem assim no mercado, para serem alienados em conjunto ou isoladamente.
O interesse manifestado por uma empresa inglesa, ligada ao ramo imobiliário, surgiu na sequência de uma promoção feita pela empresa contratada pelo município para potenciar a venda além-fronteiras daquele equipamento desportivo, segundo conta o Diário de Leiria.
“Essa empresa contratada pela autarquia fez essa promoção, surgiu uma empresa interessada, que acabou por desistir, e ainda surgiram pedidos de outras para consultarem o dossiê, mas nada se concretizou”, explica Gonçalo Lopes, vice-presidente da autarquia leiriense, citado pelo jornal local.
Venda arrasta-se desde 2011
A primeira tentativa da Câmara de Leiria para vender o equipamento desportivo, por 63 milhões de euros, aconteceu em julho de 2011, depois de a Assembleia Municipal de Leiria ter autorizado, por maioria, o executivo liderado por Raul Castro (PS) a avançar com a operação de alienação do estádio.
A deliberação, tal como recorda o jornal, permitiu ao município alienar três de quatro frações do estádio: parte do topo Norte (área inacabada do estádio), o estacionamento, de 450 lugares - estes dois espaços avaliados em 24 milhões de euros -, e o campo de futebol e respetivas bancadas.
Para a autarquia ficaria reservada a quarta fracção, um espaço de cerca de dois mil metros quadrados no topo Norte. A campanha de promoção para a venda do Estádio é a segunda fase encetada pelo município para a venda daquela infraestrutura.
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