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Há um problema de falta de casas de gama alta para vender no Algarve. Com a construção de obra nova praticamente parada, desde o rebentar da crise, e o cada vez maior apetite dos investidores - sobretudo estrangeiros, mas também nacionais - para adquirir este tipo de imóveis na região Sul de Portugal, as imobiliárias estão a ter dificuldades para encontrar produto para comercializar, segundo denuncia o presidente do Turismo do Algarve

“A procura é de tal maneira grande que muitas imobiliárias têm dificuldade em encontrar produto para pôr no mercado. Como a construção parou no Algarve já há alguns anos, e não há muita coisa nova, há neste momento falta destes imóveis específicos", afirma Desidério Silva, em entrevista ao Dinheiro Vivo, recordando que o Algarve concentra 77% dos 33,7 mil alojamentos que compõem o parque turístico nacional.

Os britânicos são os principais, e dos mais antigos compradores de segunda casa para férias no Algarve , mas os cidadãos do Norte da Europa também têm ganho interesse, logo seguidos pelos franceses. Estes investidores, tal como escreve o jornal, procuram imóveis “com valores muito elevados”, mas até as zonas tradicionalmente conhecidas na região do Algarve para este tipo de turismo começam a ter menos oferta disponível. 

“Se formos à Quinta do Lago ou a Vale do Lobo ainda há moradias, alguns prédios… não digo que estejam esgotados, mas com uma escolha escassa. E depois há imóveis já no âmbito do T3 ou T4 onde a oferta também é pouca”, realça o responsável. “Não quer dizer que não haja, mas estas pessoas gostam de escolher. As imobiliárias de facto têm sentido esta escassez”, salienta Desidério Silva. 

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