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O principal foco dos estrangeiros quando decidem comprar um imóvel, residencial ou comercial, em Lisboa - excluíndo as zonas do Parque das Nações e a Alta da cidade - está no Centro Histórico. E os europeus, com grande destaque para os franceses, continuam a ser os investidores mais ativos, logo seguidos dos asiáticos, em particular os chineses. Tanto em volume de transações, como no valor a pagar por aquisição. 

As freguesias da Misericórdia e Santa Maria Maior – ambas no Centro Histórico de Lisboa -, e de Santo António são as que concentram maior número de imóveis adquiridos por compradores internacionais, com mais de uma centena de transações cada uma. Também as freguesias de Arroios, Estrela, São Vicente e Avenidas Novas se mostraram dinâmicas, com o número de vendas a estrangeiros em cada uma a variar entre os 65 e os 88 imóveis. 

No total, na primeira metade de 2016, os estrangeiros adquiram 909 imóveis na Área de Reabilitação Urbana (ARU)* de Lisboa, segundo dados do Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-RU. Este sistema apura indicadores estatísticos sobre transações imobiliárias nesta área e revela que estas aquisições totalizam um investimento de 313,9 milhões de euros, correspondente a 18,3% dos 1,7 mil milhões transacionados no total da ARU nesse período.

Os europeus foram os mais ativos nas aquisições por internacionais, comprando cerca de 52% dos imóveis (em número), embora também os asiáticos se evidenciem, com um peso de 34%. Com uma representatividade menor estão os continentes Africano e Americano, cada um com cerca de 6% do total dos imóveis transacionados. 

Em termos de nacionalidades, são os franceses e os chineses que mais se destacam quer em volume de investimento quer em número de imóveis adquiridos, ambas com quotas de mais de 20% nos dois indicadores. No conjunto, as duas nacionalidades foram responsáveis por 50% do volume de investimento (chineses, 29% e franceses, 21%) e por 48% dos imóveis adquiridos (chineses, 25% e franceses, 23%) por estrangeiros. 

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