Os investidores asiáticos impulsionaram o preço dos ativos do segmento de escritórios em Londres (Reino Unido), aproveitando a quebra da libra para adquirir imobiliário na cidade britânica. Um cenário que pode ser confirmado com a possível venda da sede do Lloyds Banking Group, liderado pelo português Horta Osório, a compradores chineses.
Segundo o Financial Times, a operação poderá render entre 140 a 150 milhões de libras (entre 151 e 162 milhões de euros), sendo que o banco deverá manter-se no local, no número 25 da Gresham Street, ficando como inquilino do futuro proprietário. Trata-se de um edifício com mais de 11.000 m2 em aço e vidro que foi inaugurado há 15 anos.
Apesar das preocupações sobre o mercado imobiliário em Londres após o Brexit, a procura dos investidores por escritórios foi muito grande nos últimos meses, com destaque para o capital chinês. De acordo com a publicação, os compradores chineses e de Hong Kong compraram 3,35 mil milhões de euros em imóveis em Londres no primeiro semestre deste ano.
De referir que o Lloyds será um dos últimos bancos a deter a propriedade da própria sede em Londres, já que a maioria dos bancos optou por arrendar. É o caso, por exemplo, do Barclays e do HSBC, que são inquilinos do Canary Wharf Group e do fundo soberano do Qatar, respetivamente.
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