Interessados em participar no concurso para a subconcessão da residência universitária têm de apresentar propostas até dia 29 de outubro.
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Santa Apolónia terá uma residência universitária com pelo menos 173 camas
Infraestruturas de Portugal

Vai nascer na Ala Poente do edifício de passageiros de Santa Apolónia, em Lisboa, uma residência universitária com pelo menos 173 camas. A mesma será construída num espaço que terá uma área total de 4.840 metros quadrados m2, revelou a Infraestruturas de Portugal (IP), adiantando que os interessados em participar no concurso para a subconcessão da residência universitária têm de apresentar as respetivas propostas até às 17h do dia 29 de outubro.

“No âmbito do ‘Protocolo de desenvolvimento de alojamento para universitários na envolvente de estações ferroviárias na Área Metropolitana de Lisboa’, celebrado a 30 de janeiro de 2020, entre a IP, a IP Património S.A. (IPP), o Instituto Universitário de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa, foi desenvolvido um conjunto de ações de modo a permitir estabilizar as condições técnicas, níveis de serviço mínimos e obras adicionais a realizar no edifício de passageiros de Santa Apolónia tendo em vista a instalação de uma residência universitária na Ala Poente daquele edifício”, lê-se no anúncio publicado no site da IP. 

Segundo o mesmo, foram determinados os seguintes termos para a futura subconcessão:

  1. Tipologia: Residência universitária, mínimo de 173 camas;
  2. Prazo: 35 anos;
  3. Objeto: área parcial do edifício de passageiros com uma superfície total de pavimento de 4.840 m2 (não contabilizando áreas de sótão e acessos partilhados, estes últimos representando uma superfície total de 271 m2). 

Segundo a empresa, “dado tratar-se de uma subconcessão de uso privativo de áreas de um edifício que alberga diversas atividades (…), implica a existência no objeto da subconcessão de algumas áreas partilhadas assim como a inclusão da obrigação de execução de algumas obras, fora do objeto do futuro contrato, pelo subconcessionário”. 

Que obras estão causa? "As primeiras dizem respeito à partilha de alguns acessos verticais e horizontais do edifício de passageiros que constituem acesso a espaços sob utilização de outras entidades (…) ou caminhos de circulação ou evacuação para a via pública das diversas áreas funcionais/comerciais hoje existentes. As segundas, realização de obras fora do objeto do contrato, pela necessidade de otimização das áreas a subconcessionar, relocalizando alguns dos serviços de apoio à operação da estação ferroviária (vigilantes e prestador de serviços/limpeza da estação) assim como face à necessidade de conclusão do processo de requalificação das fachadas exteriores, sistema de iluminação decorativa, iniciado com a subconcessão para instalação de unidade hoteleira na Ala Nascente”, lê-se na nota.

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