Valor sob gestão dos FII, dos FEII e dos FUNGEPI atingiu 10.774,8 milhões de euros em setembro, mais 67,1 milhões que em agosto.
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Corrida aos fundos imobiliários
Foto de Markus Spiske no Pexels

O interesse pelos fundos imobiliários está ao rubro. Em setembro de 2021, o valor sob gestão dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), dos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEII) e dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) atingiu 10.774,8 milhões de euros, mais 67,1 milhões (0,6%) que no mês anterior, segundo dados revelados recentemente pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o supervisor, o montante investido nos FII cresceu 0,8% para 8.054,9 milhões de euros, tendo também aumentado nos FEII (0,08% para 2.306,4 milhões de euros). Já nos FUNGEPI, desceu 0,1% para 413,4 milhões de euros.

Os países da União Europeia (UE) foram, em setembro de 2021, “o destino da totalidade do investimento feito em ativos imobiliários, tendo 49% da carteira dos FII e FEII abertos sido aplicados em imóveis do setor dos serviços”, adianta a CMVM. Relativamente aos investimentos realizados pelos FUNGEPI, destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (45,9% do total).

Que fundos detinham, em setembro, as quotas de mercado mais elevadas? O ranking é liderado pela Square AM (11,8%), que é seguida de perto pela Interfundos (11,7%) e pela Caixa Gestão de Ativos (9,1%).

Numa nota publicada no seu site, a CMVM adianta ainda que foi criada, em setembro, a sociedade de investimento imobiliário “Madadna Portugal - SICAFI, S.A.”, gerida pela Insula Capital. “Foram ainda liquidados dois fundos especiais de investimento imobiliário, o ‘Oportunidade - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado’, gerido pela Norfin, e o ‘Asas Invest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado’, gerido pela GNB Real Estate”, conclui o regulador.

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