Imóvel de uso misto – escritórios e lazer – foi comprado pela Principal Real Estate ao grupo de investidores Patrizia.
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Edifício D. Luís I vendido por mais de 45 milhões de euros
JLL

É mais um negócio que comprova que o imobiliário português continua na mira dos investidores estrangeiros. O edifício de uso misto – escritórios e lazer – D. Luís I, localizado junto à Av. 24 de julho, em Lisboa, mudou de mãos, tendo sido comprado por 45,25 milhões de euros pela Principal Global Investors, através da Principal Real Estate. O imóvel foi adquirido ao fundo TransEuropean VI, gerido pela Patrizia

O edifício D. Luís I está situado na zona ribeirinha da capital e tem ao todo 10.300 metros quadrados (m2) de área: 8.100 m2 de escritórios, distribuídos por sete pisos, e 2.200 m2 de retalho e lazer no piso térreo.

Trata-se de um imóvel que foi remodelado em 2017 e que se encontra totalmente arrendado a cinco inquilinos, entre eles a Farfetch, a Sitel e o Fitness Hut, revela a Principal Global Investors em comunicado.

Imóvel valorizou 16 milhões de euros

Este negócio permite concluir que o edifício D. Luís I valorizou cerca 16 milhões de euros em quase cinco anos, visto que foi comprado, em maio de 2017, por 29 milhões de euros pelo Rockspring Property Investment Managers LLP, fundo de investimento sediado em Londres.

Posteriormente, o Rockspring foi adquirido pelo grupo de investidores alemão Patrizia, que agora alienou o edifício ao Principal Real Estate Investors, que faz parte da Principal Global Investors. Antes de ser vendido ao Rockspring, o ativo era propriedade do The Edge Group, um conjunto de holdings de investimentos e capital de risco, lideradas por José Luís Pinto Basto. 

Citado na nota, Sebastian Lietsch, diretor de gestão de fundos da Principal Real Estate na Alemanha, adianta que esta é a segunda aquisição da empresa em Portugal e que as características do edifício, bem como a sua localização, “estão em linha com a estratégia digital” da empresa, que procura investir em mercados que “demonstram estar a crescer”, nomeadamente no setor da inovação. 

Já Irina Va, gestora sénior de transações e ativos da Principal Real Estate, enaltece o facto do imóvel se encontrar numa zona “tradicionalmente turística e residencial” e que está “em expansão” e termos comerciais, tendo-se tornado popular entre os arrendatários de escritórios nacionais e internacionais que procuram espaços modernos

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