Há um novo negócio imobiliário lançado no mercado português. Em causa está a venda dos terrenos e das instalações da Exponor, situados em Leça da Palmeira, freguesia de Matosinhos. Depois de a AEP ter dado a conhecer, no verão passado, que está interessada em recomprar por 26 milhões de euros os ativos do parque de exposições e terrenos adjacentes, a Fund Box veio esta segunda-feira comunicar que vai fazer uma apresentação ao mercado destes ativos imobiliários com o objetivo de realizar um processo de venda estruturada.
Na qualidade de sociedade gestora do fundo Nexponor - proprietário dos ativos da Exponor "em liquidação - a Fund Box anunciou que "serão apresentados ao mercado, em processo de venda estruturada, os ativos imobiliários que compõem o seu património, sitos no parque de Exposições e terrenos adjacentes, em Matosinhos" detalhando que "os imóveis serão vendidos no estado em que se encontram", sem avançar valores.
Na posse da Nexponor estão cerca de 180.000 metros quadrados (m2) de terreno, que se dividem em 40.000 metros quadrados (m2) do parque de exposições, uma área envolvente e ainda uma zona passível de promoção imobiliária, que totalizará 100.000 m2, comprados pela Nexponor em 2013, quando a AEP estava em risco de falência. Através desta operação de conversão dos créditos da banca em unidades de participação, a associação empresarial sediada no Porto conseguiu limpar a quase totalidade do seu passivo, que superava os 100 milhões de euros, à data de então.
Cerca de uma década depois deste processo de reestruturação financeira da AEP, Luís Miguel Ribeiro, que foi reeleito presidente da associação este junho deste ano, revelou ao Público um mês depois que a associação tinha até já assinado um contrato-promessa para recomprar o imóvel e adiantado um sinal um milhão de euros, ficando determinado que o negócio de ficar fechado até maio de 2024.
O financiamento da operação poderia "passar por receitas próprias, pelo Banco de Fomento, pelo Banco Europeu de Investimento, por uma emissão de obrigações. Vamos ver", declarou, na altura, o mesmo dirigente associativo, destacando que "a Exponor é o maior parque de exposições do noroeste peninsular”.
Negócios imobiliários: AEP quer recomprar parque de exposições Exponor
O parque de exposições Exponor, situado em Leça da Palmeira, freguesia de Matosinhos, está em vias de voltar para as mãos do anterior proprietário, a Associação Empresarial Portuguesa (AEP). A associação já assinou, de resto, um contrato-promessa para recomprar o imóvel, que desde 2013 pertence ao fundo Nexponor, que o comprou quando a AEP estava em risco de falência.
Venda de hotel em Vila Real por detrás de multa à Fund Box
Há um hotel inacabado em Vila Real que mancha a paisagem da cidade há quatro décadas – o Hotel do Parque. Este edifício mudou de mãos em 2018 na sequência de um leilão, mas está no centro do desfecho de um imbróglio judicial. A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que a venda dos créditos deste projeto pelo Fundo Lusitânia favoreceu os interesses da sua sociedade gestora e do seu presidente em detrimento dos interesses dos participantes do fundo imo
Exponor revoluciona feiras e lança conceito inovador na decoração e design
A Exponor - Feira Internacional do Porto vai revolucionar a forma de realização das feiras setoriais, introduzindo novos conceitos de modernidade e inovação e mostrando o que de melhor se faz em Portugal nos diferentes mercados. Localizado em Leça da Palmeira, Matosinhos, no Grande Porto, é o maior recinto de feiras e congressos em Portugal, com cerca de 60 mil metros quadrados (m²) de área coberta.
Rendas: fundos de investimento sem direito a benefícios fiscais
A alta inflação que se faz sentir levou o Governo a avançar com um conjunto de medidas, sendo que uma delas está diretamente relacionada com o setor imobiliário. Em 2023, as rendas habitacionais e comerciais serão atualizadas até ao limite máximo de 2%, em vez dos 5,43% indexados à inflação, sendo que, para compensar os proprietários desta limitação, o Executivo também vai atribuir benefícios fiscais. Uma compensação, no entanto, que não abrange os fundos de investimento, que
Vila Galé planeia abrir novos hotéis em Portugal e Brasil até 2027
O Grupo Vila Galé prevê abrir mais nove hotéis em Portugal e no Brasil até 2027, ano em que deverá, assim, chegar aos 61 hotéis no total da rede, anunciou, no dia 11 de setembro de 2025, em comunicado. “Estamos a investir em projetos que promovem o turismo, unindo história, cultura e sustentabilidade. O objetivo é oferecer sempre uma experiência diferenciadora”, afirma o fundador e presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida.
Investimento imobiliário em debate no Estoril segunda e terça-feira
Durante dois dias, vários temas que marcam a atualidade do setor imobiliário e da construção estarão em debate no Hotel Palácio Estoril, que vai acolher a 9ª edição do Portugal Real Estate Summit. Trata-se de um evento que junta investidores nacionais e internacionais para discutir e analisar as tendências do momento e oportunidades de investimento imobiliário no país.
Palácio da Baronesa vai ser transformado em aparthotel de luxo
O Palácio da Baronesa, histórico edifício do século XVI em Lisboa, vai ser transformado num aparthotel de luxo com 88 unidades de alojamento, graças a um financiamento verde liderado pelo BPI. A operação, no valor total de 29 milhões de euros, prevê um prazo de 15 anos, dos quais o banco português participa com 14,5 milhões de euros.
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