
O espaço histórico do Mosteiro de Odivelas, cidade localizada nos arredores de Lisboa, vai acolher uma residência de estudantes com 204 camas (52 quartos duplos e 100 individuais). As obras de requalificação estão a decorrer – começaram em novembro de 2023 – e a nova residência do Iscte – Instituto Universitário deverá entrar em funcionamento no ano letivo de 2025/2026.
Segundo o Público, a garantia foi dada por Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do Iscte, adiantando que está em causa um investimento de cerca de 7,7 milhões de euros, dos quais 6,6 milhões são oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O projeto da obra é coordenado pelo arquiteto Pedro Pinto.
Adiantando que este espaço “será muito mais do que uma residência”, Maria de Lurdes Rodrigues salientou que o Iscte – Instituto Universitário tem “um protocolo de colaboração” que “permitirá usar o auditório e os outros espaços de trabalho”. Este será um centro do Iscte que, além da residência, servirá para investigação académica, estágios pedagógicos e formação, bem como realização de conferências e workshops, acrescenta a publicação.
“Não é um projeto meramente residencial. [Este espaço] contempla um centro de estudos e de investigação que vai aprofundar o conhecimento relativo ao município de Odivelas”, comentou o presidente do município de Odivelas, Hugo Martins, enaltecendo o facto de se tratar de um espaço que estará aberto durante todo o ano, sendo que em agosto servirá para albergar os estudantes das escolas de verão.
De referir que a residência de estudantes, que estará num espaço com cerca de 5.000 metros quadrados (m2), será a primeira residência universitária de Odivelas, sendo uma das diferentes valências de um projeto integrado do mosteiro, onde está sepultado o rei D. Dinis.
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