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Petróleo em mínimos históricos desde 2004 (Reuters/TSF)
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O petróleo está em mínimos históricos, desde 2004, nos mercados internacionais e essa redução vai chegar às bombas da gasolina em Portugal. Mas a baixa no custo dos combustíveis nas gasolineiras nacionais não vai acompanhar a quebra do "ouro negro" para pouco acima dos 30 dólares por barril na mesma proporção, de acordo com a APETRO - Associação das Empresas Petrolíferas. 

O secretário-geral da APETRO, em declarações à TSF, antecipa que o custo dos combustíveis para os consumidores deverá também cair, mas avisa que o preço final nas bombas tem em conta muitos outros fatores, e por isso alerta que a redução do custo da gasolina e do gasóleo não terá a mesma dimensão da queda do preço do crude.

António Comprido argumenta à rádio que "quando o crude estava nos 120 dólares - cerca de quatro vezes o preço atual - os produtos não estavam quatro vezes mais caros. A variação é amortecida pelo fato de o crude ter um peso relativo na estrutura final do preço de venda aos consumidores".

O responsável considera que a baixa de preço do barril de Brent ainda não terá terminado, afirmando que "todos os dados apontam para que esta situação de preços baixos não seja revertida a curto prazo, porque há excesso de produção, e um abrandamento da economia mundial, particularmente dos países emergentes, com destaque para a China. Isso criou um desequilíbrio que faz com que as expectativas sejam a de que a situação não se inverta no curto prazo".

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