
Este Natal os portugueses estão disponíveis para gastar 2011 euros em prendas, menos 30 euros do que no ano passado. Ainda assim, o orçamento para comprar roupa, brinquedos e produtos culturais - as preferências dos portugueses em prendas - é o segundo mais alto em seis anos, segundo o “Estudo sobre as intenções de consumo dos portugueses no Natal”, realizado pelo “O Observador Cetelem”.
Escreve o Dinheiro Vivo que, apesar da maioria dos inquiridos (80%) considerar que o seu poder de compra se manteve face ao ano anterior – e que se irá manter em 2017 (76%) -, poupar parece ser a palavra de ordem dos portugueses neste Natal.
Um quarto dos inquiridos diz isso mesmo, tal como aponta o jornal. Para obter essas poupanças, pensam oferecer presentes só à família mais próxima (49%), fazer comida em casa (37%), oferecer presentes apenas às crianças (29%), comprar apenas em saldos (22%) e até fazer os próprios presentes (7%).
Num ano, o valor que pensam gastar com cada presente reduziu igualmente. Em 2016, estão dispostos a gastar 26 euros com o presente mais barato, e um máximo de 53 euros com o mais caro. Há um ano, esses valores situavam-se entre os 32 e os 61 euros. O subsídio de Natal é que irá financiar as compras, com 64% a contar utilizá-lo para comprar presentes, valor superior ao do ano passado (55%) e o mais elevado deste 2011 (82%).
O desconto direto no ato de compra é a oferta mais valorizada para pagar as compras de Natal, tendo esse elemento sido referido por 76% dos inquiridos (uma subida de 2 pontos percentuais face há um ano). O “cash back” – isto é, o reembolso de parte do valor que pagou – é referido por (30%), tendo ainda aumentado a intenção de recorrer ao crédito sem juros (22%).
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