No próximo ano, três em cada quatro empresas preveem recrutar, um número superior ao deste ano, referiu o diretor de recrutamento da Randstad, Nuno Troni. As estimativas da empresa estão em linha com as que constam no estudo “Workforce + Pay 2016”, elaborado pela Korn Ferry Hay Group. Segundo a consultora, 76,3% das empresas portuguesas querem contratar novos colaboradores para os quadros em 2016.
“Com o crescimento das exportações e um aumento da procura, as empresas procuram reforçar os seus quadros com colaboradores que assegurem as áreas produtivas”, disse Miguel Albuquerque, diretor de produtos e serviços do Hay Group, ao Diário de Notícias/Dinheiro Vivo. “Por outro lado, a necessidade de escoar produtos, bem como o aumento da competitividade do mercado, leva a que as empresas reforcem as equipas comerciais”, explicou.
Os setores que terão maior oferta de emprego são a indústria e a tecnologia. No caso da indústria, as empresas procuram profissionais responsáveis por manutenção, produção e logística. Já na tecnologia as profissões mais procuradas estão relacionadas com tecnologias de informação (programadores de Java e .Net, administradores de sistemas ou big data, por exemplo), gestão de negócios online e apoio técnico, escreve a publicação.
Em sentido inverso encontram-se os setores da construção, do retalho e da distribuição, que além de não fazerem novas contratações devem mesmo despedir funcionários.
Portugal continua a ter uma taxa de desemprego jovem muito superior à média da UE
Portugal é um dos seis países do sul do Mediterrâneo cuja taxa de desemprego jovem ultrapassa os 30%, apesar do decréscimo que tem vindo a registar-se na Europa entre 2012 e 2014. Em causa está o relatório “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2015”, divulgado pela Organização Mundial de Trabalho (OIT).
Há menos 14% de desempregados registados no IEFP que há um ano
O número de pessoas desempregadas no final de agosto baixou 14% face ao mesmo mês do ano passado. Segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de agosto, o desemprego relativo a pessoas sem emprego “imediatamente disponíveis para trabalhar e com capacidade de trabalho” afetava 536.581 indivíduos, menos 87.649 que há um ano.
Cuidado com o Facebook: pode custar-te o emprego
É um fato que o Facebook tem sido um motor da economia mundial (gerou 227 mil milhões de dólares da atividade económica global em 2014) criando oportunidades de emprego e de negócio, mas cuidado. Há um reverso da medalha que também te pode sair caro e custar, nomeadamente, o emprego.
O que muda na legislação laboral: as propostas do Governo
O anteprojeto de reforma da legislação laboral aprovado pelo Governo, que será negociado com os parceiros sociais, prevê a revisão de “mais de uma centena” de artigos do Código do Trabalho e já foi contestado pelas centrais sindicais. As alterações previstas na proposta — designada "Trabalho XXI" e que o Governo apresentou visam desde a área da parentalidade (com alterações nas licenças parentais, amamentação e luto gestacional) ao trabalho flexível, formação nas empresas
População empregada cresce em Portugal no 2.º trimestre de 2025
A população empregada em Portugal, no 2.º trimestre de 2025, atingiu 5248,3 mil pessoas, um aumento de 1,3% face ao trimestre anterior e de 2,9% comparado com o mesmo período de 2024. Este crescimento reflete a recuperação contínua do mercado de trabalho, apesar dos desafios económicos globais. Segundo o INE, o teletrabalho mantém-se relevante, com 20,9% dos trabalhadores e a taxa de desemprego caiu para 5,9%, menos 0,7 pontos percentuais que no trimestre anterior, evidenciando uma melh
Imigrantes em Portugal correm à formação profissional para ter vistos
A procura de cursos profissionais em Portugal aumentou desde que o Governo anunciou mudanças na lei dos estrangeiros, por ser uma forma dos imigrantes entrarem no país e dos ilegais se regularizarem, além de proporcionarem formação, disse fonte do setor.
Dos contratos às férias: o que pode mudar na lei do trabalho
As alterações à lei laboral já aprovadas pelo Governo têm feito correr muita tinta nos últimos dias. Estão previstas mudanças em mais de 100 artigos do Código do Trabalho que podem mexer com a vida dos contribuintes, antecipando-se novos limites nos contratos de trabalho, compra de férias e até várias mudanças no teletrabalho. Explicamos tudo o que pode mudar na lei do trabalho, que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento.
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