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Estás em vias de reformar-te, ou algum dos teus familiares? Atenção porque a partir de janeiro de 2017 será necessário cumprir 66 anos e três meses para ter direito a receber a pensão por inteiro, ou seja, sem penalizações. Quem pedir a reforma antecipada irá sofrer um corte de 13,88%, devido ao fator de sustentabilidade, e um agravamento de 0,5% por cada mês que falte para a idade legal para deixar o mercado de trabalho.

Com base em dados confirmados pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social, o Dinheiro Vivo apresenta um caso que serve de exemplo: uma reforma de mil euros perde cerca de 8 euros. Este valor corresponde a um agravamento face aos 13,34% que vigoram este ano, que é explicado pelo aumento da esperança média de vida após os 65 anos - em 2016 é de 19,31 anos, acima dos 19,19 anos do último apuramento, segundo dados ontem divulgados pelo INE.

Mas este corte, segundo escreve o jornal, traduz apenas parte da penalização que é aplicada às reformas antecipadas, sendo ainda necessário somar um agravamento de 0,5% por cada mês que falte para a idade legal da reforma.

O regime de reformas antecipadas que atualmente vigora para o setor privado destina-se a quem reúne a dupla condição de ter 60 anos de idade e 40 anos de descontos, permitindo que as pessoas com carreiras contributivas mais longas possam suavizar as penalizações.

Na função pública as reformas antecipadas são possíveis para quem tem 55 anos de idade de 30 de descontos completos. O fator de sustentabilidade começou a ser aplicado em 2008, mas foi alterado pelo anterior governo em 2014, tendo resultado num agravamento do seu valor e passando também a determinar a idade de saída da vida ativa. 

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