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Há cada vez mais portugueses com horários flexíveis - e trabalhar ao domingo já não é exceção
GTRES

No final do ano passado mais de 750.000 pessoas trabalhavam por turnos e mais de dois milhões aos fins de semana. O número de trabalhadores portugueses com horários flexíveis tem vindo a aumentar desde 2011, o ano da chegada da troika - nessa altura eram 151.000 as pessoas a trabalhar com horários atípicos.

Dados recentes, recolhidos através do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), citados pelo Dinheiro Vivo, mostram que o fenómeno não para de crescer: no final de junho deste ano já havia mais de 761.000 pessoas a trabalhar por turnos. Mas o trabalho noturno também vindo a aumentar. O número de trabalhadores a fazer este tipo de horário aproximou-se do meio milhão no final de 2017 - eram 498.500 pessoas, cerca de 10% da população empregada.

Trabalhar ao fim de semana faz parte da vida de cada vez mais portugueses. No final de 2011 quase 1,9 milhões de pessoas trabalhavam ao sábado, contudo no ano passado esse valor já ultrapassava os 2 milhões de trabalhadores (+5,85%). E trabalhar ao domingo já não é exceção: no final de 2017 mais de um milhão de pessoas dizia trabalhar ao domingo, mais 109.000 (+11,3%) do que em 2011.

E a verdade é que os valores continuam a subir em todas as frentes. Se no final do ano passado um 1,077 milhões de pessoas trabalhava ao domingo, no final de junho a esse valor foram acrescentadas mais 42.000 pessoas.

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