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Construção arranca ano de forma “dececionante”, mas cenário deve mudar
GTRES

Os indicadores da atividade da construção mantêm-se a um “nível dececionante” nos primeiros meses do ano, mas as perspetivas de evolução futura são positivas, sobretudo no que diz respeito ao licenciamento de novas construções. Em causa estão dados que constam na análise de conjuntura de abril de 2016 da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).

“No que respeita ao mercado residencial é de destacar o aumento de 10% no número de fogos novos licenciados até fevereiro de 2016 e a subida de 8,6% na área licenciada para esse fim no mesmo período”, refere a entidade em comunicado.

Já o crédito novo concedido para a compra de casas “continua a evoluir de forma expressiva (+53% em janeiro), embora o montante concedido mensalmente se encontre ainda longe dos valores alcançados em períodos anteriores (347 milhões de euros concedidos em janeiro de 2016, face a 1.582 milhões de euros concedidos dez anos antes, em janeiro de 2006)”. “Ainda assim, o número de fogos transacionados em 2015 subiu 27% face a 2014, alcançando os 107 mil (mas apenas 20% dos quais eram novos)”, adianta a FEPICOP.

No caso do licenciamento de edifícios não residenciais a recuperação é ainda maior, com um crescimento de 22% até fevereiro, após uma queda de 2,3% ao longo de 2015.

Relativamente ao setor das obras públicas, a realidade atual é menos favorável que o previsto, mas há sinais de mudança. “Tendo o valor dos contratos celebrados até ao final de março caído 36% face ao período homólogo, observou-se, nesse trimestre, um acréscimo de 24% no valor dos concursos de obras públicas promovidos, o que permite antecipar um aumento, ainda em 2016, da atividade deste mercado”, conclui a FEPICOP.

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