Desemprego na construção

“Ao longo do ano de 2019 a produção do setor da construção revelou um sensível dinamismo, prevendo-se que, em termos anuais, venha a registar um crescimento real de 6% face ao ano anterior, reforçando o andamento positivo dos últimos dois anos”. A garantia é dada pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), em comunicado.

Os indicadores da atividade da construção mantêm-se a um “nível dececionante” nos primeiros meses do ano, mas as perspetivas de evolução futura são positivas, sobretudo no que diz respeito ao licenciamento de novas construções. Em causa estão dados que constam na análise de conjuntura de abril de 2016 da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).

A construção foi um dos setores mais afetados pela crise, e apesar de haver alguns sinais de retoma todo o cuidado é pouco, já que estão em risco, só este ano, 35 mil empregos e 8.500 empresas. O alerta é deixado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e pelo Sindicato da Construção de Portugal (SCP).

O setor do imobiliário e da construção foi um dos mais afetados pela crise, com os intervenientes a chamarem constantemente atenção para o elevado número de insolvências e da taxa de desemprego. O cenário parece estar a mudar, mas ainda há um longo caminho a percorrer, alertam os presidentes do Sindicato da Construção e da AICCOPN, que hoje se reúnem.

O setor da construção foi um dos mais penalizados pela crise, mas começa a dar sinais de recuperação. As insolvências estão a cair, tal como o desemprego, e estão a aumentar as encomendas, bem como o crédito à habitação. Segundo dados do mais recente barómetro da CPCI, no primeiro trimestre do ano há menos 25 mil desempregados no setor face ao período homólogo (-14%) e as insolvências caíram 20%.

O setor da construção é, definitivamente, um dos mais afetados pela crise. Para Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), 2013 foi um dos piores anos de sempre nesta área de atividade.

O número de insolvências na construção e imobiliário diminuiu para quase metade em 2013, face a 2012 (diminuíram 17%), e o setor pretende recuperar 70 mil postos de trabalho este ano, se o Governo cooperar.

Não há dúvidas de que o setor da construção é dos que mais tem sentido as consequências da crise económica e financeira.

Entre janeiro e setembro, o número médio de trabalhadores da construtora Teixeira Duarte aumentou 11,7%, pelo que a empresa tem mais 1.255 pessoas que no mesmo período do ano passado. Ao todo, o grupo emprega 11.989 trabalhadores, face aos 10.734 verificados há um ano.

A construtora portuguesa MSF assinou esta segunda-feira no Qatar um contrato no valor de 280 milhões de euros com a empresa local Ashgal. Em causa está a reabilitação de uma zona industrial, adiantou Carlos Bernardino, diretor da empresa para o Qatar.

O setor da construção mergulhou numa enorme crise e está a sentir dificuldades para recuperar e vir à tona. A comprová-lo estão os números.

A construção é um dos setores mais afetados pela crise, senão mesmo o mais atingido.

A maior parte dos empregos perdidos no último ano – 84 mil dos 103 mil – são oriundos do setor da construção e do imobiliário.

após ter perdido 74 mil trabalhadores em 2012, o sector da construção registou, já no primeiro trimestre do corrente ano, a terceira maior quebra homóloga dos últimos 10 anos e meio no número de postos de trabalho no sector.

a construtora soares da costa anunciou que teve um prejuízo de 47 milhões de euros no ano passado, em comparação com os lucros de 2,4 milhões de euros conseguidos em 2011.

o sector da construção é um dos mais afectados pela crise, sendo que, só no ano passado, perderam o emprego 83 mil pessoas.

o presidente do conselho da ilha graciosa adiantou que mais 30 trabalhadores da construção civil vão ficar desempregados até ao final do mês.

o sector da construção em portugal parece não ter fim à vista. o desemprego não pára de aumentar e estão a ser construídos cada vez menos edifícios no país.

o governo pediu ajuda a empresários portugueses da construção civil residentes no estrangeiro para impulsionar a internacionalização das empresas nacionais e aumentar as exportações.

o governo lança esta sexta-feira um plano com 50 medidas que visa reanimar o sector da construção e imobiliário, no qual se integra o planeamento do pagamento de dívidas às construtoras, sendo que 750 milhões de euros já estão contratualizados, num total de mais de 800 milhões.

o índice de produção na construção caiu 17,7% em dezembro do ano passado, face ao mesmo mês de 2011, enquanto os índices de emprego e de remunerações no sector recuaram 18,3% e 21,1%, respectivamente.