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Construção faz balanço negativo de 2016, mas antecipa melhorias
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A Federação Portuguesa da Indústria da Construção da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) faz um balanço negativo do desempenho do setor em 2016. “Confirmando-se uma nova quebra na produção em 2016, este será o 9º ano consecutivo em que o setor não registará qualquer crescimento, estimando-se que, em volume, a produção em 2016 seja inferior a 45% da produção do ano de 2001, auge da atividade do setor”, refere a entidade em comunicado.

De referir, no entanto, que “nem todos os indicadores se comportaram em 2016 de forma negativa face” a 2015: “No que respeita ao emprego, foi apurado um crescimento homólogo, até setembro, de 3,7% no número de trabalhadores, o que representou um aumento de 10 mil trabalhadores, em termos médios, ao longo dos primeiros nove meses do ano”.

No que diz respeito às transações imobiliárias, “confirmam a forte dinâmica que vem caracterizando o mercado, onde o número de vendas de unidades habitacionais cresceu, em termos homólogos, 20% até setembro de 2016, o que permite estimar um total superior a 128 mil fogos transacionados durante o ano de 2016”, lê-se no documento.

A entidade conclui ainda que o sindicadores conhecidos de produção “evoluíram de forma francamente animadora, ao registarem evoluções de +36% no número de fogos novos licenciados e de +29% e + 19%, respetivamente, nos valores das obras públicas promovidas e dos contratos celebrados de empreitadas de obras públicas”. “Em jeito de balanço do ano de 2016, é de realçar, por um lado, o facto de o nível de atividade do setor, que era já muito baixo, ter ainda decaído ao longo do ano, mas, por outro lado, o aparecimento de sinais positivos que apontam para uma recuperação da produção do setor, a qual poderá ter lugar já em 2017”, conclui a FEPICOP.

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