Comentários: 0
Tribunal de Contas dá luz verde à reabilitação do Pavilhão Rosa Mota
wikimedia_commons

A reabilitação e a exploração do Pavilhão Rosa Mota por parte do Consórcio “Porto 100% Porto” já podem avançar, depois do Tribunal de Contas (TdC) considerar não ser necessário dar visto prévio ao processo. Em causa está um ofício do TdC, datado de 8 de maio, segundo o qual o contrato com aquele consórcio “não está sujeito a fiscalização prévia”, uma vez que “não comporta despesa pública”.

Segundo a Lusa, que se apoia num comunicado da Câmara Municipal do Porto (CMP), trata-se de uma “autorização” para que o contrato com o consórcio vencedor do concurso público lançado pela autarquia “seja assinado”, iniciando-se agora “o prazo [de dois anos] para a reabilitação do edifício”. O Pavilhão Rosa Mota ficará concessionado durante 20 anos, com a valência de centro de congressos.

“A reabilitação do pavilhão Rosa Mota e a sua exploração já têm aval do TdC, último passo para a adjudicação ao Consórcio ‘Porto 100% Porto’ que ganhou o concurso público internacional”, lê-se no documento. O contrato será agora assinado pelas partes, encerrando “um longo processo concursal, que foi alvo de várias ações judiciais por parte de concorrentes”, adiantou a CMP.

O Consórcio “Porto 100% Porto” está obrigado a “reabilitar o Pavilhão Rosa Mota no prazo de dois anos, sem que haja qualquer construção nos jardins e sem alterar a configuração do edifício exteriormente”, refere a autarquia, lembrando que o espaço será reconfigurado interiormente, “passando a ter a valência de Centro de Congressos. “O consórcio pagará quatro milhões de euros à CMP pela utilização e exploração do equipamento durante 20 anos e pagará integralmente as obras”, explicou a CMP. 

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta