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Passou de estar, em 2010, no top 15 das construtoras nacionais, para o submundo das muitas empresas falidas, esmagadas pela crise que abalou o setor. Hoje, e a celebrar 70 anos de existência no mercado, a Novopca ganhou uma nova vida e parece ter sobrevivido ao pior. A administração da empresa está convencida de que a construtora vai sobreviver, sobretudo apostada no Brasil e Rússia.

A Novopca "vai fazer todos os esforços para manter-se em atividade por muitos mais anos" diz fonte da administração da empresa, detida pela família Oliveira Maia, citada pelo Expresso.

Em 2011, com uma dívida de 170 milhões (incluindo garantias de obras), sem crédito dos fornecedores e com salários em atraso, a empresa viu-se obrigada a entregar no tribunal de Famalicão um plano de insolvência, visando a recuperação.

Um ano depois, recorda o jornal, os credores aceitaram a viabilização, rejeitando a alternativa da liquidação. O plano aprovado previa o perdão de 35% da dívida e o pagamento da restante num horizonte de 10 anos. E prometia acertar contas até 2013 com os 300 trabalhadores e faturar 15 milhões nesse ano. Mas o plano revelou-se irrealista, devido à crise do imobiliário.

A administração e o gestor judicial decidiram então recorrer ao mecanismo PER - Processo Especial de Revitalização e apostaram nos mercados externos - Rússia, Angola, Moçambique e Brasil - mantendo uma atividade residual em Portugal. Seis anos depois, a empresa começa a respirar de alívio e a ver a luz ao fundo do túnel, como se pode concluir da notícia do semanário.

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