A exposição “Físicas do Património. Arquitetura e Memória”, que estará patente no Museu de Arte Popular, em Lisboa, entre dia 5 de dezembro de 2018 e 6 de março de 2019, visa “dar a conhecer como se trabalha ao mais alto nível em reabilitação patrimonial em Portugal”.
“São apresentadas maquetes de 12 projetos concluídos nos últimos cinco anos e de seis lugares de difícil intervenção, a par de mais de 300 fotografias que captam a ‘evaporação’ das Baixas de Lisboa e Porto”, refere em comunicado a Direção Geral do Património Cultural (DGPC), adiantando que a exposição pode ser visitada de quarta a sexta-feira, entre as 10h e as 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 13h e das 14h às 18h – o bilhete normal custa de 2,5 euros.
Com curadoria do arquiteto Jorge Figueira, “a ideia de ‘liquidez’ é usada para celebrar a naturalidade com que a arquitetura portuguesa se relaciona com a intervenção em património construído”. “A Torre dos Clérigos, o edifício do Banco de Portugal e o Museu Abade Pedrosa são alguns dos casos ‘líquidos’ expostos”, lê-se no documento.
“(...) Realçando o enfoque absolutamente contemporâneo da exposição, configuram o estado ‘gasoso’ as dinâmicas em curso nas Baixas de Lisboa e do Porto, que surgem retratadas, ao pormenor, através de três centenas de fotografias. São imagens que fixam o momento presente, sugerindo uma ‘evaporação’ destes conjuntos patrimoniais que, contudo, poderá ainda evoluir no sentido de uma solidificação – só daqui a alguns anos se saberá”, refere a nota de imprensa.
A exposição evoca, entre outros, projetos dos arquitetos João Luís Carrilho da Graça, Adalberto Dias, Manuel Graça Dias/Egas José Vieira, Gonçalo Byrne/João Pedro Falcão de Campos, Gonçalo Byrne/Patrícia Barbas/Diogo Seixas Lopes, João Mendes Ribeiro, António Belém Lima, João Carlos dos Santos, Alexandre Alves Costa/Sergio Fernandez, Paulo Providência, Álvaro Siza/Eduardo Souto de Moura e Nuno Brandão Costa.
Para poder comentar deves entrar na tua conta