As espanholas realizam mais de dois terços das grandes empreitadas, avaliadas em 544 milhões de euros.
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Construtoras portuguesas ganham 20% das grandes obras públicas
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Desde o início do ano, as construtoras portuguesas asseguraram pouco mais do que um quinto dos concursos para as grandes obras públicas (acima de 10 milhões de euros). Segundo dados do portal Base, e de um total de 760 milhões de euros de empreitadas entregues em 2020, as empresas nacionais ficaram com 166 milhões. Já as espanholas são “líderes” da tabela, assegurando mais de dois terços das grandes obras (quase 72%), no total de 544 milhões de euros.

Os restantes 50 milhões de euros, isto é, 6% do total, correspondente ao contrato do primeiro lote do projeto de expansão do Metro de Lisboa, foram entregues à construtora Zagope, dos brasileiros da Andrade Gutierrez, segundo a notícia avançada pelo Jornal de Negócios.

Dos grandes projetos ganhos pelas portuguesas destaca-se a construção do segundo lote da linha circular do metro de Lisboa, adjudicado à Mota-Engil por 73,5 milhões de euros, que também ficou com a empreitada de dragagem do canal de acesso aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, no valor de mais de 17,4 milhões, em consórcio com a Etermar. De acordo com a mesma publicação, também a Infraestruturas de Portugal (IP) adjudicou este ano a empreitada de modernização do troço Meleças-Torres Vedras, da Linha do Oeste por 61,5 milhões, a um agrupamento que integra as portuguesas Construções Gabriel A. S. Couto e M. Couto Alves, e a espanhola Aldesa Construcciones.

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