
Este ano arrancou com os custos de construção de habitação nova mais altos do que em janeiro de 2020, antes de se viver o atual contexto de pandemia. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro mês de 2021 a construção nova ficou 1,8% mais cara, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês anterior, com o preço dos materiais e o custo da mão de obra a apresentarem, respetivamente, variações de 2,7% e de 0,6% face ao período homólogo.
"Em janeiro de 2021, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 1,8%, taxa inferior em 0,4 p.p. à observada em dezembro de 2020. No mês em análise, os preços dos materiais aumentaram 2,7% (1,7% no mês anterior). O custo da mão de obra aumentou 0,6% (3,0% em dezembro de 2020)", pode ler-se na nota do INE.
O custo da mão de obra contribuiu com 0,2 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a componente dos materiais contribuiu com 1,6 p.p., tal como especifica o gabinete de estatísticas.
A taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,7% em janeiro. O custo dos materiais aumentou 2,2% e o custo da mão de obra diminuiu 1,2%, sendo que as componentes mão de obra e materiais contribuíram com -0,6 e 1,3 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN.
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