Empresa vai investir 86 milhões de euros para modernizar a unidade industrial localizada em Setúbal. Objetivo é conseguir uma redução de 20% das emissões de CO2.
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Secil quer produzir "cimento de baixo carbono" na fábrica do Outão
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Cortar nos combustíveis fósseis, reduzir a pegada de carbono e aumentar a eficiência energética. Este é o objetivo da Secil para a sua unidade industrial do Outão, em Setúbal – uma das principais empresas produtoras de cimento em Portugal –, considerada a 10ª maior poluidora no país em 2020, segundo o ranking da associação ambientalista Zero.

O administrador da empresa, Carlos Abreu, disse em entrevista o ECO/Capital Verde que a Secil vai investir 86 milhões de euros para modernizar esta fábrica – “ao nível dos equipamentos dos vários processos, não se alterando a base do seu perfil arquitetónico”. O objetivo, garante, é cortar nos combustíveis fósseis e conseguir uma redução de 20% das emissões de CO2, aumentando assim a eficiência energética em 20%.

Secil quer produzir "cimento de baixo carbono" na fábrica do Outão
Projeto para a modernização da fábrica Secil

“Trata-se de um investimento significativo, em contraciclo à atual conjuntura económica, que vai posicionar Secil e a fábrica como o principal fornecedor de cimento de baixo carbono para o ciclo de obras públicas e construção civil que se anuncia com o PRR e o PT2030, nos quais critérios de ‘green procurement’ serão já aplicados”, disse o responsável à publicação.

Recorde-se que várias empresas líderes mundiais no cimento e betão, incluindo a portuguesa Secil, juntaram-se no compromisso de trabalhar para reduzir a pegada de dióxido de carbono (CO2) e conseguir produzir betão neutro em carbono até 2050.

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