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É perigoso viajar na TAP?
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Nos últimos meses têm sido frequentes as notícias de incidentes envolvendo aviões da TAP. Vários voos foram cancelados e outros tiveram que voltar ao ponto de partida. Mas a companhia pública de aviação rejeita que haja perigo em voar consigo e garante que o alarmismo gerado na opinião pública não faz sentido.

“Os índices de regularidade na operação da TAP são absolutamente normais para a época do ano e mesmo melhores que a média da indústria europeia da aviação civil, não existindo fundamento para a atual vaga de análises e comentários alarmistas e claramente especulativos”, refere a companhia aérea num comunicado, citado pelo Observador.

Segundo a transportadora, “entre voos cancelados e regressos ao ponto de partida a TAP registou 76 ocorrências em agosto de 2013, contra 73 no mesmo período de 2014, apesar de ter efetuado mais 303 voos e transportado mais 105 mil passageiros”. Estes números foram divulgados depois de nos últimos dias terem sido registados vários incidentes com aviões devido a problemas técnicos.

“A TAP admite que as perturbações verificadas entre junho e meados de julho — consequência da chegada tardia de novos aviões, de algumas imobilizações mais prolongadas e da greve de zelo do sindicato dos pilotos — possam ter contribuído para exponenciar a atenção dos media e da opinião pública sobre o dia-a-dia da companhia, criando uma imagem que, neste momento, já nada tem a ver com a realidade”, refere ainda o texto.

Os incidentes desta semana

Na sexta-feira, um problema no sistema hidráulico de um avião obrigou um voo de Lisboa para Angola a regressar ao aeroporto da Portela uma hora depois de ter descolado, e, dois dias depois, um outro voo que partiu do Brasil com destino a Lisboa teve de aterrar por precaução no Sal, em Cabo Verde, devido a um sinal de aviso do sistema indicador de fumos na cabina.

Na segunda-feira, o terceiro incidente levou a TAP a cancelar uma ligação Milão/Porto e hoje o voo Porto/Bruxelas foi atrasado por causa de um problema no radar de identificação do avião. “O cancelamento de voos é parte intrínseca de uma operação segura, não se cancelam voos por falta de segurança, mas por rigor de segurança, esta sim, a prioridade de todas as prioridades na transportadora aérea portuguesa”, pode ler-se no comunicado.

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