
Os centros comerciais Évora Shopping e Dolce Vita Braga estão praticamente concluídos, mas a respetiva inauguração está congelada e o seu futuro está mãos da banca devido a incumprimentos. O facto de haver interessados no Évora Shopping, um projeto que pertencia à Imorendimento e que ficou na esfera do BES – com a separação da instituição passou para o Novo Banco –, pode acelerar a abertura de portas do espaço.
Segundo o Diário Económico, que cita uma fonte ligada ao processo, “existem investidores interessados no Évora Shopping”. “Acreditamos que em breve haverá um desfecho positivo. É uma infraestrutura que está em fase de finalização”, adiantou a mesma.
Avaliado em 60 milhões de euros, o Évora Shopping teve como datas de abertura 2012 e depois 2013. A obra arrancou em início de setembro de 2011 e até à data os trabalhos ainda estão por concluir. A construção está a ser feita em zona adjacente ao Parque Industrial e Tecnológico de Évora e área de construção (STP) prevista é de 20.034 metros quadrados (m2), não incluindo estacionamento.
O projeto Évora Shopping situa-se numa cidade em que a oferta comercial moderna e diversificada é bastante reduzida, pelo que este é um espaço há muito desejado pela população local e regional. Grande parte da população da zona desloca-se às grandes superfícies na Margem Sul e a superfícies comerciais em Lisboa ou então a Espanha
“Este projeto já teve mais de 60% da ocupação de lojas e não se percebe porque ainda não avançou, já que faz todo o sentido Évora ter um centro comercial”, defende Eric van Leuven, diretor-geral da consultora Cushman&Wakefield.
Dolce Vita Braga com licenças de contrução
Já o Dolce Vita Braga, que pertencia à Chamartín e que passou para as mãos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), com a gestão a ser entregue à Sonae Sierra em 2014, mantém licenças de construção ativas. Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, afirma que até ao momento não tem conhecimento se o grupo Sonae assumiu o projeto, mas que a CGD mantêm ativas as licenças de construção para concluir a infraestrutura.
Em causa está um investimento de 153 milhões de euros e estava previsto que o centro comercial tivesse 50.000 m2, mais 20.000 m2 numa área de retail. O “shopping” está concluído, mas a data de abertura já derrapou mais de quatro vezes desde outubro de 2011.
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