Shoppings

A Castellana Properties, empresa especializada na gestão de centros comerciais na Península Ibérica, encerrou o exercício fiscal de 2025 com um lucro de 91 milhões de euros — um crescimento de 305% face ao ano anterior — impulsionado pela sua entrada no mercado português e pela valorização da cartei

Os centros comerciais receberam mais de 600 milhões de visitas e geraram um valor superior a 14 mil milhões de euros de riqueza nacional, no ano passado, segundo um estudo da Nova SBE, encomendado pela APCC.

O Fundo Shoppings Iberia notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da aquisição do controlo exclusivo sobre os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, segundo uma nota divulgada esta terça-feira, 11 de março de 2025.

É mais uma notícia que confirma que a espanhola Castellana Properties está a investir forte no segmento de retalho em Portugal. Depois de adquirir o LoureShopping, o 8.ª Avenida, o RioSul Shopping e metade do Alegro Sintra, a empresa está a ultimar a compra do centro comercial Fórum Madeira, no Funchal, que é detido pela DWS, unidade de gestão de ativos do banco alemão Deutsche Bank.

É mais um negócio que mostra que o segmento de retalho em Portugal está cada vez mais no radar dos investidores, nomeadamente estrangeiros. O centro comercial Alegro Sintra passou a ser detido, em conjunto, pela Castellana Properties, detida pelo fundo de investimento imobiliário sul-africano Vukile, e pela holandesa Tiekenveen, dos donos da Auchan.

A Sonae Sierra, braço imobiliário do grupo Sonae, pretende ficar com o “controlo exclusivo” dos centros comerciais Colombo e Vasco da Gama, em Lisboa, segundo uma nota divulgada esta quarta-feira (30 de outubro de 2024) pela Autoridade da Concorrência (AdC).

A pandemia da Covid-19 forçou as pessoas a ficarem em casa e a apostarem no comércio online, ou seja, a fazerem compras sem sair do sofá. Mas agora a tendência de encher centros comerciais parece estar de volta. E são mutos os portugueses que voltaram a fazer compras de forma física. 

O segmento imobiliário dos centros comerciais parece estar a ter uma reta final de ano animada. Dez anos depois de ter sido comprado pelo fundo alemão Deka Immobilien, o TorreShopping, localizado em Torres Novas, volta agora a mudar de mãos, tendo sido adquirido pelo fundo de investimento imobiliário Iberia Shoppings, que foi recentemente fundado pelo banco brasileiro BTG Pactual.

A empresa sul-africana Lighthouse Properties comprou o centro comercial Alegro Montijo por 177,8 milhões de euros. Localizado no município do Montijo, que faz parte da Área Metropolitana de Lisboa, tem 120 lojas, 20 restaurantes, seis salas de cinema NOS e um hipermercado Continente, segundo se lê no site do shopping. Em breve terá uma loja da Primark. 

O fundo de capital de risco Shoppings Iberia I continua a expandir o portefólio de imobiliário comercial no país. É dono do Tavira Gran Plaza, situado no Algarve, e prepara-se para assumir o controlo exclusivo do centro comercial Torreshopping, em Torres Novas. A aquisição já foi comunicada à Autoridade da Concorrência (AdC).

O centro comercial Nosso Shopping, localizado em Vila Real, pode mudar de mãos em breve. Atualmente, o imóvel é detido pela espanhola Trajano Iberia, que o comprou, em 2015 – na altura ainda se chamava Dolce Vita Douro –, por cerca de 53 milhões de euros.

Os centros comerciais evoluíram ao longo dos anos para se tornarem “verdadeiros centros multifuncionais, oferecendo experiências de compra integradas, iniciativas sociais, entretenimento e apoio a causas comunitárias”. Esta é uma das conclusões de um estudo que analisa o impacto destes espaços em Portugal. Segundo o mesmo, trata-se de um setor que conta com mais de 3,8 milhões de metros quadrados (m2) de Área Brutal Locável (ABL) no país, distribuídos por 173 centros comerciais em operação.

Os centros comerciais deixaram de ser apenas um espaço de compras. São, cada vez mais, locais de experiências, tentando acompanhar as exigências dos consumidores. E a Sonae Sierra, especializada no desenvolvimento e gestão de shoppings, é prova disso: está a apostar na abertura de novos espaços, além de abrir as portas a outros conceitos.

O centro comercial La Vie, que inicialmente se chamava Porto Grande Plaza, foi inaugurado em 2007 pelas mãos da Martifer, que nele investiu 65 milhões de euros. O shopping localizado na Baixa da Invicta – teve como inquilinos, entre outros, a Decathlon, a Rádio Popular e o Minipreço – acabou por não vingar e foi parar às mãos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que o tentava vender há já algum tempo. Um processo que está prestes a chegar ao fim.

A Finangeste, em parceria com investidores nacionais, adquiriu 100% das ações da sociedade Multi 24, S.A., até agora detida pelo Millennium bcp. A sociedade é proprietária do centro comercial Fórum Barreiro sendo este o seu único ativo. O negócio foi fechado na última sexta-feira de 2022, não tendo sido tornado público o valor da transação.

O presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) apelou esta segunda-feira, 26 de setembro de 2022, à necessidade de regulação das rendas nos centros comerciais. Miguel Pina Martins considera esta "uma medida que pode ser relevante para impedir aumentos das rendas que muitas vezes estão indexadas à inflação".

O Centro Comercial La Vie, localizado no Porto, está prestes a mudar de mãos, sendo atualmente detido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). Segundo o banco estatal, o shopping “esteve num processo organizado de venda”, estando “a ser ultimada a escritura”. 

O Dolce Vita Miraflores, localizado em Oeiras, às portas de Lisboa, mudou finalmente de mãos. E vai também mudar de nome. O shopping, o primeiro centro comercial da falida marca de centros comerciais a abrir em Portugal e o único que ainda não mudou de nome, foi comprado pela Finangeste, em parceria com um investidor europeu, por 4,1 milhões de euros. A Finangeste, que se define como “um investidor institucional que atua no mercado imobiliário português há mais de 40 anos”, é dona de mais de 600 propriedades à venda no país. 

O grupo Mundicenter apresentou cinco ações contra o Estado, no valor de 8,8 milhões de euros. Em causa está a lei das rendas dos centros comerciais, que no ano passado isentou os lojistas de pagamento da componente fixa das rendas, na sequência da pandemia.

A Sonae Sierra iniciou um “novo ciclo”, que passa por uma “estratégia renovada” da empresa para o mercado europeu, assente em novas áreas de negócio na área imobiliária. Em Portugal, a empresa vai construir, entre outros projetos, um novo edifício de escritórios no Centro Comercial Colombo, em Lisboa – em frente ao Hospital da Luz e terá nove pisos. Vai também apostar na expansão do próprio shopping, que não avançou devido à pandemia, onde a cadeia irlandesa de roupa Primark terá a maior loja no país.

Um novo ciclo se inicia no seio da Sonae Sierra. Depois de lançar a Sierra Prime em 2020 e a Reify.

A gestora imobiliária de origem francesa Klépierre, que detém e gere três shoppings em Portugal – o Parque Nascente, em Rio Tinto, o Aqua Portimão e o Espaço Guimarães, que têm, no seu conjunto, 245 lojas e 61 restaurantes –, apresentou três ações administrativas contra o Estado português, exigindo ser compensada em 7,8 milhões de euros. Em causa está a lei que, em 2020, isentou os lojistas do pagamento da componente fixa das rendas dos shoppings, devido à pandemia da Covid-19.

Será que é desta que o Dolce Vita Miraflores vai mudar de mãos? Depois de várias tentativas de venda falhadas, o banco espanhol Abanca, credor hipotecário do centro comercial localizado em Miraflores, Oeiras, às portas de Lisboa, recebeu várias propostas de compra, mas todas abaixo do valor mínimo de venda fixado: 5,3 milhões de euros.