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A empresa do Grupo Espírito Santo (GES) que controlava os hotéis Tivoli está falida e foi agora declarada insolvente pelo Tribunal de Lisboa. Este processo de insolvência da Espírito Santo Hotéis está, no entanto, a decorrer de forma independente da operação e dos processos especiais de revitalização (PER) ligados à Tivoli Hotels & Resorts.

“O prazo para a reclamação de créditos foi fixado em 30 dias”, indica a sentença referente à insolvência da Espírito Santo Hotéis, publicitada no portal de internet Citius e citada pela Lusa. 

O edital publicado no Citius indica também que os prazos não se vão suspender durante as férias judiciais e a data da assembleia de credores está marcada para o próximo dia 08 de setembro.

“Pode ser aprovado Plano de Insolvência, com vista ao pagamento dos créditos sobre a insolvência, a liquidação da massa e a sua repartição pelos titulares daqueles créditos e pelo devedor”, informa ainda.

Como administrador de insolvência da Espírito Santo Hotéis, o tribunal nomeou Amadeu Monteiro de Magalhães.

Montepio em risco de perder 60 milhões de euros

A falência da Espírito Santo Hotéis, decretada na segunda-feira pelo Tribunal de Lisboa, coloca em risco um crédito de 6o milhões detido pelo Montepio Geral, o único credor daquela empresa do Grupo Espírito Santo, segundo escreve o Correio da Manhã.

A administração liderada por Tomás Correia terá hoje uma reunião com o departamento jurídico do banco para traçar uma estratégia que permita recuperar aquele empréstimo, adianta ainda o diário.

Processo de recuperação dos Tivoli gerido em separado

“A administração da Tivoli Hotels & Resorts vem clarificar que a atividade deste grupo hoteleiro e os PER em curso decorrem autonomamente face à ‘holding’ Espírito Santo Hotéis”, indica em comunicado, também citado pela agência de notícias.

De acordo com a administração dos hotéis Tivoli, mais de 99% dos credores votantes aprovaram os planos de recuperação da Tivoli Hotels & Resorts, pelo que neste momento aguarda-se “o normal decurso dos trâmites processuais, com vista à sua homologação pelo Tribunal do Comércio”.

No que respeita à operação, a empresa prevê “um ano globalmente muito positivo”, “com a receita total, acumulada à data, a crescer cerca de 9% face ao ano transato”.

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