As obras de requalificação da piscina do Campo Grande arrancam hoje. Em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) revelou que o presidente da autarquia, Fernando Medina, estará presente na cerimónia de lançamento da primeira pedra, agendada para as 11 horas.
Em causa está, segundo o Público, um projeto que representa um investimento de 8,5 milhões de euros, sendo que os trabalhos estarão a cargo da empresa espanhola Ingesport.
Em fevereiro de 2011 a CML anunciou que as piscinas do Areeiro, Campo Grande e Olivais iriam ser convertidas em ginásios com spa e piscinas por empresas privadas às quais foi concessionada, através de um concurso público internacional, a requalificação e exploração daqueles espaços, durante 35 anos. De acordo com a publicação, a Ingesport ficou com as piscinas dos Olivais (reabertas em fevereiro) e do Campo Grande enquanto a galega Sidecu ficou com a do Areeiro (reaberta em abril passado). Em troca, as empresas pagam as obras de reconversão, no valor total de 22,5 milhões de euros, e têm de transferir 3% dos lucros anuais para a autarquia.
De referir que da antiga piscina do Campo Grande, projetada no início dos anos 1960 por Francisco Keil do Amaral, que desenhou o próprio Jardim do Campo Grande, pouco vai restar. “As instalações existentes [piscina e balneários] não têm qualquer aproveitamento, uma vez que vamos construir uma instalação multifacetada, muito diferente da que existe”, disse o diretor para Portugal da Ingesport, João Galileu. O responsável adiantou, em declarações ao Público, que o novo espaço será “construído de raiz”, embora esteja prevista a preservação da cobertura dos balneários e de uma “pequena parte da fachada”.
O equipamento “fechou portas” em 2006 por, já na altura, se encontrar degradado.
Caleidoscópio passa a ser centro académico e restaurante
Entretanto, escreve ainda a publicação, já arrancaram os trabalhos de conversão do antigo espaço comercial Caleidoscópio num centro académico. A requalificação do edifício no Jardim do Campo Grande custou cerca de dois milhões de euros e foi financiada pela Sistema McDonald’s Portugal, que vai instalar um restaurante da marca no edifício formado por módulos hexagonais.
O imóvel foi entregue pela CML à Universidade de Lisboa em 2011, numa altura em que era já evidente a degradação do espaço, no qual à data funcionava apenas uma livraria. A ideia era que a transformação do edifício ficasse concluída até ao final do primeiro semestre do ano seguinte, mas as obras acabaram por só começar em julho.
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