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A Mota-Engil África, particidada do grupo português de construção, deixou hoje de estar em bolsa. As ações da empresa, que estavam cotadas na Bolsa de Valores de Amesterdão depois do plano inicial falhado de cotar em Londres, deixaram de ser transacionadas esta quarta-feira, 9 de dezembro, um mês depois do anúncio de retirada. 

“O pedido para exclusão de negociação, no mercado regulamentado por esta entidade, das ações ordinárias representativas do seu capital social”, na sequência de uma “forte desvalorização dos títulos da empresa, acompanhada por uma fraca liquidez dos seus títulos”, dizia então a casa-mãe da Mota-Engil em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Lisboa (CMVM).

Segundo a informação disponibilizada pela agência de informação financeira Bloomberg, e citadas pelo Construir, as ações da Mota-Engil África foram negociadas a um valor médio de 6,5 euros, tendo o mínimo sido atingido a 01 de outubro, dez dias antes de a companhia ter anunciado a intenção de retirar dos títulos por considerar que “deixaram de representar o justo valor” da empresa.

Ida para a bolsa correu mal desde o primeiro dia

O plano era cotar a participada africana do grupo Mota-Engil na bolsa de Londres, antes do verão de 2014, mas a instabilidade trazida pelo caso do grupo Espírito Santo levou a construtora a suspender a operação, que acabou por ser concretizada na bolsa de Amesterdão meses mais tarde e com menos capital (foram colocadas em bolsa apenas as ações dadas sob a forma de dividendos aos acionistas da Mota-Engil), tal como escreve o site de notícias Construir.

A estreia foi logo atribulada e duas horas após o arranque das negociações por 11,5 euros, os títulos já derrapavam 16%, para os 9,65 euros, sem que nunca tenham voltado a atingir o valor de referência.

Segundo a informação disponibilizada pela agência de informação financeira Bloomberg, e citadas pelo Construir, as ações da Mota-Engil África foram negociadas a um valor médio de 6,5 euros, tendo o mínimo sido atingido a 01 de outubro, dez dias antes de a companhia ter anunciado a intenção de retirar dos títulos por considerar que “deixaram de representar o justo valor” da empresa.

A estreia foi atribulada: duas horas após o arranque das negociações por 11,5 euros, os títulos já derrapavam 16%, para os 9,65 euros, sem que nunca tenham voltado a atingir o valor de referência.

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