Prestes a fazer dois anos que aconteceu, o acidente da TAP que levou à queda de pedaços do motor em cima de carros e casas em Camarate tem agora uma explicação oficial. A falha num motor de um avião da companhia portuguesa (ainda pública nessa altura) que tinha acabado de descolar de Lisboa para o Brasil deveu-se, entre outras razões, a falhas do fabricante que não teve 'agenda' para substituir o motor na altura recomendada.
A investigação, levada a cabo pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), concluiu que o motor tinha fissuras e mais voos do que o limite e aponta o dedo ao fabricante do motor, a General Electric, segundo noticia a TSF.
As recomendações do fabricante, tal como explica a rádio, apontavam o limiar de segurança de remoção dos motores para um máximo de aproximadamente 3700 arranques de forma a reduzir o risco de separação das pás, mas o motor que falhou já ia em 4070, ou seja, mais 370 voos que o previsto.
Neste e noutros aviões da TAP os motores não são, de acordo com a notícia citada, da companhia aérea e estão alugados ao fabricante.
A situação de emergência no 12 de julho de 2014 no avião com 232 passageiros a bordo obrigou a regressar ao aeroporto, tendo sido preciso esperar 41 minutos no ar e libertar 40 toneladas de combustível.
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