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Bava, Granadeiro, Pacheco e Morais Pires agiram com dolo (montagem do Expresso)
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Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, Luís Pacheco de Melo e Amílcar Morais Pires, antigos membros da cúpula de gestão da Portugal Telecom (PT) e do BES, foram constituídos arguidos no âmbito de um processo de contraordenação da polícia do mercado de capitais, relacionado com o Grupo Espírito Santo (GES)

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) passou a pente fino as contas da PT desde 2012, com o objetivo de apurar responsabilidades sobre os investimentos em empresas do Grupo Espírito Santo (GES), então seu maior acionista (10,1%), e já tem concluída a acusação, segundo noticia o Expresso.

Em causa estão, de acordo com o jornal, negócios feitos com partes relacionadas — o GES — sem a devida aprovação dos órgãos sociais e da administração, e a prestação de informação ao mercado em relatórios e contas que “não era verdadeira, não era completa, não era clara e não era lícita” sobre a relação financeira com o grupo liderado por Ricardo Salgado.

Os arguidos (os ex-presidentes da PT Bava e Granadeiro, e os administradores financeiros da PT, Pacheco de Melo, e do BES, Morais Pires) são acusados de terem agido de forma consciente e voluntária, ou seja, com dolo. 

Já a Comissão de Auditoria da PT, que também é visada neste processo por incumprimento do seu papel de fiscalização e controlo, é acusada de ter falhado porque não agiu com o cuidado a que estava obrigada. Dela fazem parte João Mello Franco, José Xavier de Bastos e Mário Matos Gomes, diz ainda o jornal.

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