A PortugalRur, empresa de mediação imobiliária especializada na promoção e venda de imóveis rurais exclusivos e imóveis de luxo e investimento, está a ter um ano de 2016 de sonho. Este será, aliás, “o melhor ano de sempre da empresa”, que foi fundada em Proença-a-Nova em 2000. A revelação é feita por Francisco Grácio, administrador da mediadora, em entrevista ao idealista/news.
“A faturação será manifestamente superior à de 2015, com um acréscimo superior a 50%, e o valor de imóveis vendidos terá uma expressão muito maior”, diz o responsável, antevendo um crescimento de vendas nos próximos anos.
Segundo Francisco Grácio, a vocação da PortugalRur “assenta na venda e não no arrendamento”, pelo que toda a carteira imobiliária da empresa é para venda. Em causa está um “portefólio superior a 2.300 imóveis”, distribuídos por todo o país. Falamos de “herdades, quintas, palacetes e imóveis de luxo e de investimento”.
"A faturação será manifestamente superior à de 2015, com um acréscimo superior a 50%, e o valor de imóveis vendidos terá uma expressão muito maior"
A imobiliária abriu recentemente escritório no Porto, no My District, que ocupa o renovado edifício do antigo Governo Civil do Porto, e em Lisboa, onde está presente desde 2014, mudou-se para a Avenida Fontes Pereira de Melo. “Termos aberto escritório no Porto teve sobretudo a ver com o fato de, ao longo dos anos, não termos vindo a dedicar ao Porto e à região Norte a atenção devida. Mas esta lindíssima cidade tem vindo a ganhar ultimamente uma procura e um crescimento sem paralelo, sobretudo no que diz respeito à procura de imóveis premium”, explica.
Alentejo no centro das atenções
E será que a procura de imóveis rurais está a aumentar? Francisco Grácio considera que a situação atual é “bastante diferente” da que se viveu entre 2002 e 2008: “Nessa época adquiriam-se muitas casas rurais, quintinhas, montes alentejanos e terrenos rurais para se construir a casa de campo. Os clientes eram na maioria portugueses. Hoje a realidade é outra. Entre 2008 e 2013 o mercado decaiu. Perderam-se hábitos e tendências que agora, no pós-2014, estão a regressar, embora de forma mais consertada e ponderada, com maior incidência nos imóveis premium rurais e por outro tipo de clientes, nacionais com maior capacidade e disponibilidade financeira e em grande parte estrangeiros, com destaque para os franceses”.
O administrador da PortugalRur conta que, além dos franceses, também os belgas estão a piscar o olho ao imobiliário nacional rural. Ainda assim, os clientes nacionais “têm dado cartas nos investimentos que ultimamente” têm feito, diz, salientando que a zona mais procurada é, “na esmagadora maioria, o Alentejo”. “Depois Lisboa, uma faixa da região Oeste, Beira Interior, Porto e Douro. Sempre foi assim, embora registemos agora tendências mais vincadas em certas regiões, que estão na moda e que não escapam por isso a uma maior procura por parte dos estrangeiros”, frisa.
"A zona mais procurada é, na esmagadora maioria, o Alentejo. Depois Lisboa, uma faixa da região Oeste, Beira Interior, Porto e Douro"
Para Francisco Grácio, “é muito positivo que a aposta seja, cada vez mais, a compra de terra, gerando riqueza aos proprietários e ao país e ajudando a alavancar cada vez mais a economia”. Essa é, de resto, uma das características que distingue a PortugalRur das restantes mediadoras: ”Uma empresa de cariz familiar e genuinamente portuguesa que nasceu e se desenvolveu no seio do mundo rural, combatendo a desertificação, ajudando a fixar pessoas oriundas de Portugal e do estrangeiro no interior”.
Segundo o responsável, a PortugalRur tem um “serviço muito distinto daquela que é a prática comum e desenvolvida pela maioria das imobiliárias que operam nos grandes centros citadinos”. “Temos uma filosofia diferente e uma vivência de contactos muito mais natural, sob o lema do contato direto ‘terra a terra’. Porém, com a entrada dos meus filhos Tiago e Ricardo no negócio e na direção da empresa, há alguns anos, o mercado urbano ganhou outros contornos e tem vindo a desenvolver-se e a ganhar gradualmente um espaço territorial e de oferta cada vez maior”, conclui.
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