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O Novo Banco ficou isento do pagamento dos impostos de selo e de transmissões onerosas de imóveis (IMT), em 2015, num total de 45,6 milhões de euros. Por outro lado, a Lone Star - o fundo de investimento que está na corrida pela compra da instituição financeira que resulta dos despojos do antigo BES - dá como perdidos os 200 milhões que o construtor civil José Guilherme deve ao banco.

A IGF divulgou o relatório de monitorização de subvenções e benefícios públicos concedidos em 2015, concluindo que foram atribuídos benefícios fiscais no valor de 62,9 milhões de euros (por contrato ou ato administrativo de competência governamental), abrangendo dez entidades, segundo conta a Lusa.

Dos maiores beneficiários, destaca-se o Novo Banco, seguido de três companhias aéreas: Hi-Fly, Euroatlantic Airways e White Airways.

No total, nesse ano, o Estado concedeu subvenções públicas a quase 47.700 beneficiários, totalizando 3.760 milhões de euros, menos 620 milhões de euros e 2.245 entidades do que no ano anterior.

Dívida de 200 milhões dada como perdido 

Por outro lado, hoje ficou a saber-se que a Lone Star considera ser impossível o crédito de 200 milhões concedido pelo antigo BES ao construtor civil José Guilherme — o mesmo que “ofereceu” 14 milhões de euros a Ricardo Salgado,

Este financiamento faz parte do lote dos ativos problemáticos identificados pelo fundo de investimento norte-americano e para qual reclama uma garantia do Estado, segundo conta o Jornal de Negócios.

Ou seja, se a dívida não for recuperada, então terão de ser os contribuintes portugueses a assegurar o pagamento da dívida. Isto a apesar de o empréstimo concedido a José Guilherme ter sido renegociado há cerca de um ano, o que pressupunha que o Novo Banco tivesse alguma expectativa de recuperação desta dívida.

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