O banco espanhol associou-se à Contisystems num projeto de reciclagem de cartões bancários expirados e capturados.
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Móveis urbanos ecológicos - é o que faz o Santander com os cartões velhos
Foto de Artem Beliaikin no Pexels

O Santander vai transformar os cartões velhos em mobiliário urbano ecológico. O banco espanhol associou-se à Contisystems, empresa parceira na personalização de cartões, num projeto de reciclagem de cartões bancários expirados e capturados, “com o objetivo de reduzir o seu impacto ambiental na sociedade”.

“O Santander compensa a emissão de CO2 na produção dos plásticos dos cartões, desde 2020, e produz os cartões em material biodegradável. Agora, o Santander quer ir mais além, garantindo um fim de vida ecologicamente responsável para os seus cartões os quais, após serem reciclados, serão usados para o fabrico de mobiliário urbano”, lê-se no comunicado.

A entrega dos cartões expirados pode ser feita de duas formas. Os clientes podem colocá-los num ATM que irá capturá-los automaticamente; ou em alternativa, ao receberem a renovação do cartão caducado, recebem também um envelope RSF onde podem colocar o cartão antigo, seguindo todas as instruções indicadas e proceder ao seu envio, sem custos.

O processo de transformação em mobiliário urbano

O cartão será enviado para um apartado da Contisystems, que por cada quilograma de cartões recolhidos, plantará uma árvore e assegurará a sua manutenção durante 5 anos. As plantações são integradas em iniciativas de voluntariado e de projetos ambientais a decorrer em áreas protegidas. Serão plantadas espécies que potenciam a taxa de sobrevivência, a biodiversidade e a resiliência aos fogos, de acordo com o Santander.

Este processo de reciclagem, através do envio em envelope RSF, encontra-se ainda em fase de projeto-piloto, estando apenas disponível para cartões de débito.

“Após serem devolvidos, os cartões são recolhidos por uma equipa especializada da Contisystems e destruídos, dando origem à estilha. Este material é entregue na Extruplás, no Seixal, onde a estilha passará por um processo de transformação originando mobiliário urbano, pronto a ser utilizado”, refere.

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