Carteira engloba créditos duvidosos de pequenas e médias empresas do setor hoteleiro.
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Santander vende créditos tóxicos
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O banco Santander tem menos uma carteira de ativos tóxicos em mãos. Foi na semana passada que o banco chegou a acordo com o fundo norte-americano Marathon para vender uma carteira de ativos tóxicos por 100 milhões de euros. Esta carteira inclui créditos de cerca de 600 milhões de euros.

A informação foi avançada esta terça-feira (dia 13 de junho de 2021) pelo jornal espanhol El Confidencial que considerou esta operação como a "maior limpeza” do banco Santander desde o início da pandemia da Covid-19. Trata-se, em concreto, de um conjunto de créditos duvidosos de pequenas e médias empresas relacionadas, sobretudo, com o segmento hoteleiro.

Esta foi uma operação assessorada pela Deloitte e sabe-se que também houve a participação de outras empresas como a Fortress e a Tilden Park, refere a agência Europa Press. E sabe-se ainda que a venda desta carteira insere-se no designado ‘Projecto Talos’ que o banco colocou em marcha para vender ativos tóxicos, refere o mesmo jornal espanhol.

Objetivo : libertar 2 mil milhões em créditos tóxicos

A venda desta carteira foi realizada no âmbito da estratégia do banco que passa por libertar-se de 2 mil milhões de euros em ativos tóxicos até ao final de 2021, escreve o El Confidencial.

Para isso já tem outras operações em marcha. Uma delas é com o fundo canadiano CPPIB (Canadian Public Pension Investment Board) que voltou a tentar negociar com o banco Santander a compra de mil milhões de euros em crédito habitação malparado - ativos esses que ficaram de fora do 'Projeto Atlas' adquirido pelo fundo canadiano ao banco no início de 2020.

Outra operação deste tipo está a ser negociada com o fundo norte-americano Cerberus, que pretende comprar uma carteira de crédito malparado avaliada em 500 milhões de euros ao banco.

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