O grupo Teixeira Duarte está passar por um processo de restruturação e reorganização interna das suas sociedades, de forma a simplificar processos e melhorar a produtividade. Em causa está a fusão de várias sociedades numa só entidade, a Teixeira Duarte – Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários (TDGPII), e até o pagamento de dívidas de milhões à banca. No final deste processo, que deverá ver a luz do dia em 2026, a Teixeira Duarte passará a controlar pouco mais de 25% das suas sociedades imobiliárias.
No início de novembro, a Teixeira Duarte concluiu um acordo de financiamento com o BCP, Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco, tendo-lhes entregado as ações representativas de parte do capital social de cinco sociedades comerciais, convertidas previamente em sociedades imobiliárias de investimento coletivo. Através desta operação, o grupo amortizou uma dívida à banca de 78,3 milhões de euros, tal como noticiou o idealista/news.
Agora sabe-se que, no âmbito do projeto de fusão de cinco entidades que o grupo Teixeira Duarte quer concretizar no início de 2026, haverá alterações nas participações detidas pela TDGPII e pela IMOTD nas cinco sociedades imobiliárias envolvidas neste processo. Com o pagamento da dívida à banca, a Teixeira Duarte - através da TDGPII e da IMOTD - passará a controlar pouco mais de 25% do capital social destas sociedades imobiliárias (o equivalente a 26 milhões de euros), escreve o Jornal de Negócios.
Desta forma, o grupo Teixeira Duarte indica que as suas sociedades vão passar a ter 16,1% da TD VIA Sociedade Imobiliária, 20,1% da V-8 Gestão Imobiliária, 41,5% da Quinta de Cravel Imobiliária e 43% da TD AM, além de 57,3% da Teixeira Duarte Real Estate – antes, nota o jornal, controlavam todo o capital destes veículos. No âmbito da fusão que o grupo quer avançar em 2026, a TDGPII deverá ter ainda em seu poder as participações de 0,003% do BCP, 100% do Lagoas Hotel ou 75% do Tivoli Beira.
Será no próximo dia 19 de dezembro que o grupo Teixeira Duarte levará à assembleia geral a proposta de fusão de cinco entidades - da TEDAL, TDO, IMOTD e TDH na TDGPII -, que prevê concretizar no início de 2026, para simplificar e racionalizar a sua estrutura societária em Portugal. Com esta concentração de atividade numa só entidade, o grupo pretende melhorar a eficiência, o volume de negócios e a rentabilidade, explica o mesmo jornal.
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